Mostrando postagens com marcador gravidez. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador gravidez. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Uma descoberta

Hoje passei o dia mal humorada. Em parte eu achava que era sem motivo, algo hormonal. Em parte foi a falta de paciência com pessoas com as quais a gente precisa explicar a mesma coisa 10 vezes e, no fim das contas, elas continuam entendendo tudo errado. Como é que se desenha pelo msn e pelo telefone? Complicado!!

Bem, mas voltando ao assunto, passei o dia mal humorada, morrendo de calor e cheia de trabalho pra fazer. Ao final do dia eu estava sem saco nenhum de cozinhar pra mim mesma, com enxaqueca e me sentindo insuportável. Me segurei ao máximo pra não descontar no pobre do Vítor, que não tem culpa nenhuma do babado e ainda consegui ler uma historinha pra ele antes de dormir. Aliás, abre um parêntes aqui:

Se tem alguém que não merece que eu desconte alguma coisa é ele, pobrezinho, que tem me ajudado pra caramba nas coisas, principalmente pra lavar roupa. Carrega o cesto de roupa suja pra fora, me ajuda a separar as roupas claras das escuras, separa as meias do Gu pra que eu possa colocar de molho. Depois me ajuda a tirar as roupas da máquina e vai colocando na bordinha (eu não alcanço o fundo da máquina - e ele alcança com banquinho rs) pra que eu pegue e estenda. Isso não é um filho, é um anjo. Pronto, já tô até emocionada... E fecha o parênteses.

Continuando, marido ligou antes de vir pra casa e pergunta se quero alguma coisa. Eu - claro, já choramingando - digo que quero remédio pra minha enxaqueca e qualquer coisa pra comer que eu não precise fazer. Qualquer coisa! Ele ainda demorou um pouco pra alcançar e, gentilmente, quis me fazer participar do processo do escolha, coitado. Não tão gentilmente - lembrem-se de que minha cota de paciência hoje já tinha se esgotado há MUITO tempo - eu expliquei que ele podia trazer o que quisesse, que até podia vir pra casa e cozinhar, que eu comeria QUALQUER COISA, desde que eu não tivesse que fazer.

Ele chegou, eu comi, tomei o remédio e deitamos pra ver tv. Conversamos muito, rimos, ele bateu papo com a Alice e, em menos de meia hora, eu estava outra. E descobri qual era o meu problema: solidão. Eu passo o dia inteiro falando com os meus colegas de trabalho - por e-mail e msn. Passo o dia falando com outras 10 ou 20 grávidas - pelo twitter. Mas passo o dia sozinha e praticamente calada (eu passo o meu dia como estou nessa foto aí do lado). E se considerarmos que ele tem viajado bastante a serviço e que muitas vezes eu passo dias inteiros nos quais a única pessoa que eu tenho pra conversar é o Vítor - que pode ser uma ótima companhia, mas que continua sendo uma criança - podemos considerar que eu ando um tanto quanto isolada do mundo.

O que eu posso fazer? Pouca coisa. Ele precisa trabalhar, ainda mais porque já andei dando umas pressionadas e falando que na semana que a Alice nascer, quero-o por inteiro aqui, nada de trabalho. Eu não posso voltar pro Diretório - a última vez que fui lá por dois dias seguidos peguei uma bela gripe, estou com anemia e com a minha imunidade ainda mais baixa do que a de uma grávida qualquer. O jeito é ter paciência e esperar, porque falta pouquinho...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Dá pra entender?

Eu realmente gostaria de saber o que uma pessoa dessas pensava quando o bebê mexia. Que eram super gases? Ou que tinha uma lombriga gigante??

(eu pensei nesse post após ler o blog de uma colega que passou o dia angustiada porque o bebê dela estava quietinho demais. A gente se preocupa tanto e tem gente por aí que nem nota, demais né?)

Fonte: G1


Jovem que não sabia que estava grávida apelou ao 'vigilantes do peso', diz tabloide

Lauren só descobriu a própria gravidez horas antes do nascimento de Lily.
Britânica tentou compensar peso ganho na gestação com dieta e exercício.

A britânica Lauren Hannen, de 18 anos, frequentou o Vigilantes do Peso e fez exercícios para tentar emagrecer. Mas o seu probema de excesso de peso, na verdade, era devido a que ela estava grávida sem saber, segundo o tabloide "Daily Mirror".

Ela acordou de noite com dor de barriga e, duas horas depois, deu à luz a pequena Lily na sala de casa em Denbigh. Sua mãe, Melanie, ajudou no parto, ocorrido em março.

"Mamãe foi brilhante", disse Lauren sobre o parto.

"Eu nao tinha ideia de que estava grávida. Eu estava menstruando, e sempre usei camisinhas com meu namorado, Ben", disse. "Eu não tinha enjoos e não estava inchada."

Lauren afirmou que o único sinal da gravidez era um ganho de peso, mas que achou que ele era natural e começou a fazer dieta e correr para tentar emagrecer.

"Dias antes de Lily nascer, em março, mamãe me acusou de estar 'furando' a dieta", disse. "Como eu não conseguia perder tanto peso quanto ela, ela disse que eu devia estar 'roubando' batatas fritas e chocolate."

Lauren disse que seu namorado, Ben, ficou empolgado ao saber do inesperado nascimento da criança. Ela, no entanto, disse que sempre quis ter filhos, mas não agora.

E se você acha que ela foi a única, se enganou. Clique nos links para ler outras matérias sobre o assunto:

http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1703825-EI8139,00.html

http://mfda.wordpress.com/2007/11/10/nao-sabia-que-estava-gravida/

http://blog.zazou.com.br/2009/01/13/sem_saber_que_estava_gravida/

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

33 semanas de gravidez


Como seu bebê está crescendo

O estirão continua: no fim desta semana, seu bebê pode já ter 44 centímetros de comprimento. A esta altura, ele deve estar posicionado com a cabeça para baixo -- é o que acontece com a maioria dos bebês --, mas pode ser que ainda mude de posição. Seu médico vai monitorar com atenção a posição do bebê nas próximas semanas. Alguns bebês resolvem ficar sentados, o que pode prejudicar a perspectiva de parto normal.

A cabeça do seu bebê ainda é relativamente flexível, e os ossos não se fundiram completamente. Um dos motivos para isso é facilitar a passagem pelo canal do parto. Mas os ossos do restante do corpo estão ficando cada vez mais rígidos. A pele do bebê também perde o aspecto avermelhado e enrugado.

Se for o seu primeiro filho, há mais chances de o bebê encaixar a cabeça na pelve esta semana, pressionando seu colo do útero. (Isso acontece com cerca de metade das mães de primeira viagem).

Para quem já teve outro filho, a previsão é que o encaixe aconteça uma semana antes do parto -- e em algumas mulheres o bebê só "desce" no começo do trabalho de parto.

Como fica sua vida


Talvez seus pés, suas mãos, seu rosto e seus tornozelos estejam um pouco inchados. A retenção de líquidos, também conhecida como edema, costuma ser pior quando está muito calor, e no fim do dia. O surpreendente é que o que ajuda é beber mais líquido, e não menos. Portanto, capriche nos sucos e na água.

Também tente reduzir o consumo de sal e de açúcar e descanse com os pés para cima. Se por acaso o inchaço for muito grande ou repentino, e você começar a sentir dor de cabeça, é melhor procurar ajuda médica para medir sua pressão, porque esses podem ser os sintomas da pré-eclâmpsia.

Dicas úteis

Você já começou a produzir leite? Converse com quem já amamentou para saber o que esperar dos primeiros dias. Dar o peito ao seu filho é uma experiência incrível -- mas tem lá seus segredos.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Gravidez e estrias

Eu li este texto no blog da Lu Brasil e concordo com cada vírgula, embora eu esteja com uma gravidez de defasagem em relação a ela. :-) Quando eu estava grávida do Vítor, quase morri de tanto passar cremes caros e não adiantou absolutamente nada. Minha barriga ficou cheia de estrias, as quais ficaram por lá mesmo, fiquei protelando um tratamento. Ainda bem! Descobri (a tempo, ainda bem) que as estrias são sempre as mesmas, nos mesmos lugares e que se você tratá-las, é muito provável que elas voltem na próxima gestação.

Resultado: não tenho nenhuma estria nova agora. Só as que eu já tinha antes, então não sinto que meu mundo acabou - o que eu sentiria, com certeza, se tivesse gastado rios de dinheiro com o tratamento.

Mas eu nunca vou escrever sobre isso melhor do que a Lu, então aí vai o delicioso texto dela:

Desiludindo Grávidas – Parte 1/2056 - ESTRIAS


Do alto dos meus 1,57 cm da minha terceira gravidez eu vejo tanta coisa das prenhas de primeira viagem que tenho que me policiar pra não acabar com os doces sonhos delas (nem sempre eu consigo hehe)

Hoje vamos falar de estrias?

Ah eu enquanto primípara acreditava mais (ou pau-a-pau ) em creme pra prevenir estrias do que em God. Ô Céus! Eu não sei como eu não deslizava da cama pro chão de tanto que me besuntava. Era um tal de comprar tudo que eu via que me dissesse que meu corpitcho virgem de prenhez não ia ficar que nem areia de praia em maré seca.

Desilusão, desilusãããão, danço eu dança voce na dança da solidão.

Como até engravidar de Lorenzo o maior peso que eu tinha tido na vida era 52 (e me achei enorme de gorda e tratei de voltar aos 49), a pele que nunca tinha se escancarado tanto sofreu, e minha bunda ficou HORRIVEL, umas estrias vermelhas e grossas atravessando de um lado pro outro. Coisa triste de ser ver.

Daí me disseram, é só não pegar sol. E isso sim foi verdade, passei mais de ano sem botar o rabo pra cima numa piscina e sumiu tuudo.

Na gravidez do Rico ainda comprei um óleo bifásico que usava na hora do banho, mas a cremarada toda já tava fora da validade mesmo…então, fiz que nem o Massê, joguei fora, porque mia fia, se você tem tendência a ter estria, pode fritar peixe com óleo de amêndoa paixão que não vai resolver. Vou te mentir mana? Pega esse dinheiro aí e compra umas batinhas legais, um creme cheiroso pra fazer a dança do ventre (pegou? pegou?) pro maridus, ou sei lá, deposita na minha conta que eu compro tudo de mentex.

Nessa gravidez agora meus cuidados com a pele se resumem a um resto de oleo paixão que alguma secretaria esqueceu no meu banheiro e quando eu sinto que a pele tá repuxando eu passo na hora do banho, mais por conforto do que por prevenção, rezando 4 orações pra nossa senhora da pele refinada e pulando num pé só. Ah tem também um resto de óleo da Natura que a Rita me deu no meu niver passado e as vezes uso o sabonete em óleo da Nívea. Tá as vezes eu misturo tudo e passo só de uma vez num vibe compulsiva “eu me cuido tá?”. NOT.

Vale ressaltar em minha defesa que mesmo engordando 23 kg na gravidez de Rico não me abriu sequer uma estriazinha dos infernos, e tô torcendo pro Angelo resguardar a mamaezinha aqui desse malefício.

Mana, genética…genética….

sábado, 22 de agosto de 2009

Nostalgia

Tudo começou assim (37 semanas, Ano Novo com meu amado pai)...


E ele nasceu (1 semana)...

Ele era assim (3 meses)...



Ficou assim (2 anos)...

E assim (4 anos)...

Esse menino é meu príncipe!!!!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Tuíteiras grávidas


Faz pouco mais de dois meses que descobri o Twitter. (não sabe o que é? clique aqui então) Nunca teria entrado se não fosse uma obrigação profissional. Então resolvi fazer um pra mim, pra treinar melhor, e acabei ficando meio sem saber o que fazer.

Aí adicionei uma colega virtual grávida, que me levou a outra, a outra, outra... e no fim meu twitter ficou grávido! Mas também tem recém-paridas e tentantes. E descobri uma válvula de escape perfeita, ótimas ouvintes pras minhas queixas. Porque só uma grávida (ou mãe recente) pode entender as queixas de outra grávida sem achar que ela é uma completa chata.

Sem falar nos preparativos, nas emoções compartilhadas, nas super ofertas que uma encontra e muitas aproveitam, nas dicas que só quem acabou de ter um filho pode dar. É como se, de repente, todas as pessoas ao seu redor estivessem passando pela mesma fase que você, de gravidez e bebês pequenos. E todas elas entendessem o que você está passando. E dessem dicas ou pedissem dicas sobre um assunto que te interessa mais do que tudo. Enfim, tô amando minha nova vida de "tuíteira"! Quer entrar nessa vida também? Me adicione também, clicando aqui.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Eu sei que ando meio chata nos últimos dias. Não é o tempo todo, mas como eu normalmente uso esse blog e o twitter pra desabafar, acho que pareço mais chata do que realmente sou na vida real.

Hoje, numa conversa trivial no twitter (e... perdão, Lu Brasil, você deve achar que sou doida! kkk), de repente clarearam as coisas e acho que começo a entender o que me causa tanto mal humor. Eu sempre tive controle das coisas. Sempre dei conta de cuidar do Vítor, da casa (temos faxineira uma vez por semana), do trabalho e dos esquecimentos do meu amado marido. Eu simplesmente ia lá e resolvia.

Acontece que de um tempo pra cá eu não tenho mais sido eu mesma. Minha mente já não tem mais a clareza que tinha antigamente. Meu corpo não tem mais a mesma agilidade de antes. Eu, que adoro dirigir, tenho preferido que os outros dirijam pra mim, porque ando percebendo que meus reflexos não têm sido os mesmos. Eu sei que tudo isso é da gravidez, que o sangue que irrigava meu cérebro está dando preferência para o meu útero. Eu sei de tudo isso.

Só que a vida continua a andar do jeito que andava antes, nada está andando mais devagar porque eu estou mais devagar. Os projetos profissionais continuam a andar e os prazos continuam a chegar. A casa continua a ter suas necessidades e o marido e filho continuam a fazer o que sempre fizeram: bagunça. E a faxineira continua a fazer o que ela sempre fez: limpar um pouco e colocar todo o resto em locais totalmente inacreditáveis, conseguindo enlouquecer até mesmo uma pessoa que esteja totalmente dentro dos padrões normais de sanidade. (por sinal, já chega pra mim, ela já deu o que tinha que dar. Já não estou em condições de me aborrecer ainda mais)

Pra completar, tem o negócio da glicose alterada. E eu, que nunca fui fã de doces, mas podia me dar ao luxo de comer um quando tinha vontade, agora não posso nem pensar nisso, porque não estarei apenas me prejudicando, mas também a Alice. Então tenho que ser duas vezes mais controlada. E nem o que eu posso comer, não posso comer na quantidade que quero, porque fico com azia e refluxo. Como é que eu faço pra estravazar?

Ah, você pensa que acabou? Não, ainda estou trabalhando em casa, para me proteger da gripe suína que anda vitimando grávidas por todo o País. Isso me deixa ainda mais isolada dos meus amigos e do que anda rolando no trabalho.

Mas apesar de todas estas reclamações, agora que detectei o problema, fica mais fácil lidar com ele. Tentar resolver de outro jeito por aqui, fingir que ignoro por ali, ter mais paciência acolá. Sorte que eu posso contar com a minha mãe, que tem vindo muito aqui em casa e me dado a maior mão do mundo, com tudo. E sorte que faltam aproximadamente sete semanas...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Grávidas e o mistério do diet e light

No fim de 2007 tive um problema de resistência à insulina. É um passo para chegar à intolerância a glicose e, logo depois, à diabetes. Lutei muito para reverter esse quadro e aprendi muito sobre light e diet, porque fui totalmente proibida de ingerir açúcar. E o pior é descobrir que, por falta de regulamentação, a gente muitas vezes paga caro por algo que não tem absolutamente nada demais.

Ao engravidar, sofri um pouco no início, porque como não era recomendado tomar adoçantes (só a sucralose, que é super difícil de achar em produtos industrializados), tive muitos gases por causa do açúcar que fermentava em mim. Mas logo me adaptei e, no começo, meus índices de glicose estavam excelentes.

Mas entre a 24 e a 29 semana, a placenta começa a produzir um hormônio anti-insulina, o que pode causar na grávida pré-disposta a intolerância à glicose e a diabetes gestacional - o que está sendo o meu caso. E aí, como agir?

De acordo com a minha nutricionista, os únicos totalmente liberados são os naturais, como a sucralose (derivado da cana), a frutose (de frutas), a stévia (de uma planta) e a lactose (do leite). Depois disso, ainda dá pra usar, em casos isolados, o aspartame. Evitar a todo custo o ciclamato e a sacarina (derivados de petróleo).

E você deve estar se perguntando qual é o mistério, enfim. Acontece que o Brasil não tem regulamentação para os produtos lights e diets, o que faz com que tudo vire uma grande bagunça. Quer um exemplo? Se você não pode ingerir açúcar, fica muito complicado tomar iogurte. A maior parte das marcas existentes no mercado se dizem lights simplesmente porque usam leite desnatado. Raras trocam o açúcar por adoçante. E eu ainda não descobri uma que use sucralose, o que significa que eu não posso tomar iogurte nenhum. Como adoro, estou comprando coalhada e adoçando eu mesma.

O light então seria aquele produto que, de um modo ou de outro, reduziu calorias. Não interessa se foram 10 ou 100 calorias. As barras de cereais, por exemplo. Eu pagava mais caro por uma barra light até começar a ler o rótulo com atenção e ver que a diferença entre ela e uma barra normal era de aproximadamente 10 calorias. A normal tinha 110 e a light tinha 100, ou 90.

E o diet? Teoricamente, o que é diet não pode ter açúcar. Seriam produtos destinados, por exemplo, aos diabéticos. Por isso, nem sempre os produtos diets servem para emagrecer. O chocolate diet por exemplo, é muito mais calórico do que o normal, porque para compensar a retirada do açúcar é preciso aumentar muito a gordura do produto. Não é para emagrecer, é para que um diabético não precise se privar de comer chocolate.

Aprendi então que o segredo é ler o rótulo com muita atenção. Fazendo isso descobri muitos pães integrais que não eram tão integrais assim, iogurtes que eu jurava que não continham açúcar (como o Molico, que eu adoro), que só uma marca de produtos do tipo Danette que são lights realmente não usa açúcar, que é muito raro achar um suco que use sucralose, que é impossível achar um sorvete que use sucralose (e é quase impossível achar um que use adoçante).

Por sinal, demorei pra descobrir a sucralose. Achei que todo açúcar light era sucralose, mas também é uma bagunça. Cada um tem uma fórmula diferente e um preço diferente. Aquele Magro usa sacarina sódica e ciclamato sódico. O Açúcar Light União mistura sacarose com sucralose. O Línea é só sucralose, mas em pó vem em envelopinhos, um saco abrir um por um. Tem o culinário, que vem numa embalagem maior, mas é caro e não dura muito. Tenho então utilizado o da União mesmo, mas também ninguém aqui em casa mais usa outra coisa. rs

Bem, agora é ficar firme pra garantir a saúde da minha baixinha. Porque se eu evoluir pra diabetes gestacional ela pode ter macrossomia e sofrer de hipoglicemia ao nascer (o pancreas dela está produzindo muita insulina por causa do meu sangue. Mas qdo ela nascer não vai mais receber o meu sangue e aí pode dar queda na glicose). E é claro que eu não vou querer que isso aconteça, então estou me esforçando bastante!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Gravidez e a paciência de Jó


Acho que já falei isso aqui antes, mas como é assunto recorrente na vida da gestante, vai ser assunto recorrente aqui também. Grávida tem que ter paciência de Jó.

(Pausa para uma explicação: Jó é personagem do velho Testamento, que sofreu muito. De acordo com a história, Deus e o Diabo fizeram uma aposta e muito sofrimento foi imposto a Jó para ver se ele mantinha sua fé mesmo com todas as adversidades. Apesar de tudo, ele se manteve paciente, perseverante e fiel a Deus. Daí veio a expressão. Fim da pausa)

Bem diz nossa colega do Blog da Grávida, que precisamos ter um "filtro gestacional de ouvido".

Primeiramente, a grávida tem que ter um sorriso sempre guardado na bolsa, para usar nas horas em que escuta frases célebres, como "tem certeza de que aí só tem um", "essa barriga é de menino (a)", "você está com azia, o bebê vai ser cabeludo" e "nossa, você já tá quase parindo, né?", entre outras. Também tem que desenvolver um certo olhar meio perdido, algo meio como o Harry Potter fazia em uma aula chata que eu não me lembro mais, correndo o risco de acharmos que somos retardadas. Tudo bem, o que náo fazemos para manter nossa sanidade mental, não é? Esse olhar aí, juntamente com o item "entrar por um ouvido e sair pelo outro" é de grande importância, principalmente na hora dos conselhos "utéis", como "besteira não beber durante a gravidez, não faz mal", "quando eu estava grávida não sentia nada disso", "gravidez não é doença, você está é com frescura" e outros bem legais que seguem a mesma linha.

Outros itens que testam a paciência da grávida me foram lembradas por outras colegas. Uma tem uma sogra que é um "anjo", que cismou que o primeiro neto precisava ter o nome dos bisavós. Nomes horríveis, por sinal. Sorte que ela fez pé firme e disse que se ela queria uma homenagem, fizesse um busto e colocasse no jardim, que ela bancava a banda da inauguração. Essa mesma colega anda sofrendo com essa "amável" sogra, pois não pode nem se preocupar com a saúde do bebê que está na barriga, porque vai passar "maus fluidos" para o bebê. Como disse bem outra colega, se preocupação de mãe prejudicasse bebê, todos iam nascer tronchos, porque qual a mãe que não se preocupa??

A outra tem um blog muito legal e comentou o afã das pessoas em opinar sobre o nome do bebê. Basta ouvirem que o nome não foi escolhido pra começarem a desaguar em opiniões. Oi?? Alguém disse que tô querendo ajuda??

Tem ainda o lado familiar. O lado maternal então... elas ajudam que é uma beleza, mas o que precisamos ouvir em troca não está no gibi. A minha disse que não vou lavar as roupas da minha filha, porque vou enchê-las todas de pelinhos. Então tá, quero ver até quando ela vai aguentar ficar na minha casa lavando roupa. Na minha primeira gravidez, ferveu tanto as conchas de amamentação pra esterilizar que as derreteu.

E, para finalizar, vale lembrar que a partir da hora em que as pessoas descobrem que você está grávida, fazem as mesmas perguntas. Claro que é delicadeza delas, querem mostrar interesse e puxar assunto. Mas imagina passar por isso todos os dias, em todos os lugares em que você vai, por uns 5 ou 6 meses? "Tá com quanto tempo?", "É pra quando?", "Já sabe se é menino ou menina?". Ah, tem também as perguntas com resposta programada: "Como é que está esse bebezão?". "Como está essa barriga?".

Ah, quase que esqueço de uma coisa importante! Grávida que não gosta que peguem na barriga sofre muito, muito mesmo. Eu, particularmente, não me importo, apesar de achar meio desconcertante. Mas aquelas que não gostam muito de contato físico passam apertado, porque não há uma amiga que resista a passar a mão no barrigão. E quem sabe ainda não sentem uma mexidinha, de lambuja?

O jeito então é respirar fundo e aguentar firme, Principalmente porque depois que o bebê nasce a coisa piora...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Rápidinhas

(\_~~ ~ (\_~~ ~(\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~

A revista Crescer sabe mesmo como me animar. O resumo desta semana de gravidez começa assim:

"Nesta fase, voltam a existir alguns sintomas desagradáveis do primeiro trimestre, mantêm-se os do segundo e surgem outros novos".

Preciso de mais alguma coisa??

(\_~~ ~ (\_~~ ~(\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~

O que está acontecendo comigo? Não tenho mais memória! Ando esquecendo de absolutamente tudo o que preciso fazer! Hora de usar a agenda como piercing, só ela pra me salvar mesmo...

(\_~~ ~ (\_~~ ~(\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~

Na primeira gravidez eu não tinha carro, mas parei de dirigir no último mês, não me sentia confiante, mais desligada, menos atenta ao trânsito. E olha que me considero uma boa motorista. Agora estou começando a sentir os mesmos sinais novamente, bem de leve. Acho que em 3 ou 4 semanas vou deixar o carro em casa e usar o marido como motorista particular.

(\_~~ ~ (\_~~ ~(\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~

Estou gerando um novo post pra colocar aqui, mas como a cabeça não funciona direito, acho que vai demorar... rs

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O tombo


Na última sexta-feira eu não caí. Eu desabei, com tudo. Estávamos só eu, minha mãe e o Vítor em casa e eu na maior correria, arrumando um monte de coisas pra uma festinha que ia ter lá em casa. Precisava pegar uma bandeja em cima do armário e não pensei duas vezes: puxei a cadeira, subi e peguei. O problema não foi subir, foi na hora de descer. O capuz do meu vestido prendeu na geladeira, eu me desequilibrei e vim pro chão, com tudo.

Voei pro meu quarto e deitei na cama, o quadril doendo mais do que tudo. Catei meu livro "O que esperar quando você está esperando", fui ler a parte de tombos. E mandava observar se estava saindo sangue. Não, nada de sangue. E se estava saindo líquido amniótico. Também não, tudo sequinho. Então me tranquilizei e fiquei lá deitada mais um pouco, esperando o quadril parar de doer.

Minha mãe, claro, fez questão de contar pra Deus e o mundo no dia seguinte. E, claro, todo mundo queria brigar comigo, só faltaram me chamar de irresponsável. O que é que as pessoas pensam? Que eu subi na cadeira pensando em me jogar? Que eu queria cair de lá de cima? Acontece que tem coisas que precisam ser feitas e, na hora, nem sempre a grávida se lembra que seu desempenho não é mais o mesmo. Não é teimosia, não é irresponsabilidade. Simplesmente ela não se lembra o tempo todo que o corpo não acompanha mais a mente.

Bem, mas o meu problema foi mesmo muscular. Só dói quando estou deitada, lá do ladinho do cóccix. Nem vou ao ortopedista, porque já fiz isso há cerca de 3 meses e saí de lá frustrada. Não posso tirar raio x (isso eu já sabia), não posso tomar remédios pra dor e não posso fazer fisioterapia. Já que ele vai me dizer pra aguentar a dor, isso eu já estou fazendo agora, não preciso que me digam isso. Dia após dia a dor está diminuindo, então agora é aguardar...

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Grávidas e gripe suína

Acho que todos nós estamos muito preocupados com a gripe suína. Mas a última semana foi particularmente preocupante para as gestantes em geral, com a quantidade de notícias que circularam por aí. Mesmo assim eu ainda sentia que estava faltando um buracão nas informações, por mais que eu procurasse.

Hoje saiu uma entrevista com um infectologista no site Gravidez Absoluta, que acho que preenche muitas lacunas sobre o assunto. Reproduzo aqui, para divulgar ainda mais:

GRAVIDEZ E A GRIPE SUÍNA

Infectologista - Dr. Carlos Eduardo Figueiredo

GRAVIDEZ E A GRIPE SUÍNA

Para solucionar as principais dúvidas que as futuras mamães enviaram ao site em relação à gripe H1N1, o Gravidez Absoluta interrompeu o Especial Paris, apenas por hoje. Em entrevista ao Portal o infectologista do Hospital Memorial , Dr.Carlos Eduardo Figueiredo respondeu às questões enviadas ao site.

Gravidez Absoluta - Por que as grávidas são mais suscetíveis à Influenza A?
Dr. Carlos - O que estamos notando é que a doença está evoluindo mais rapidamente e em um curto espaço de tempo nessas mulheres.

Gravidez Absoluta – Mas as gestantes são imunologicamente mais frágeis?
Dr. Carlos – Sim. Como as grávidas possuem no seu corpo uma proteína estranha, a do bebê, isso gera um maior grau de imunodeficiências.

Gravidez Absoluta – Há alguma fase da gravidez, em especial, que as mulheres ficam mais frágeis?
Dr. Carlos – Em todo período do ciclo gravídico ela fica debilitada, afinal o corpo dela está se acostumando durante toda a gravidez com o feto e fica mais fragilizado.

Gravidez Absoluta – Quais os primeiros alertas para procurar um hospital?
Dr. Carlos - Aumento da freqüência respiratória, cansaço, dificuldade respiratória, alteração da tonalidade dos dedos e da boca, aumento da frequência cardíaca e alterações da pressão arterial. São sintomas que aparecem bem inicialmente. Apesar de muito divulgada pela imprensa a febre alta, nem sempre é relatada em grávidas que tiveram complicações. Então, na presença dos sintomas anteriores é importante procurar um médico.

Gravidez Absoluta – A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro recomendou que as grávidas com os sintomas sejam internadas. Em que momento isso deve acontecer?
Dr. Carlos - Não necessariamente internar, o que se tem feito é observar. Aquelas que tiverem sinais de agravamento devem ser internadas. A vigilância deve ser mantida, especialmente com as grávidas, com constantes avaliações clinicas. Quando ocorrem alterações dos gases clínicos, aumento da freqüência respiratória, cianose(pele azulada na boca e pontas dos dedos) e queda da pressão arterial, a internação é indicada. Além disso, aquelas que já possuem algum fator de risco, como lúpus, pressão alta, diabete, devem ser internadas aos primeiros sinais clínicos da gripe.

Gravidez Absoluta – A gripe H1N1 prejudica o desenvolvimento do feto?
Dr. Carlos – A gripe especificamente não, mas a manifestação de febre pode desencadear transtornos ao feto e até abortamento. No primeiro trimestre, pode prejudicar o desenvolvimento do tubo neural, no final da gravidez pode causar paralisia cerebral ou prematuridade do parto. Como nessa doença, o curso de febre é comum, é importante uma avaliação contínua. Ao menor sinal clínico (coriza, dor no corpo, tosse), essas mulheres devem procurar o Disque Gripe para passar pela primeira triagem. Se não se sentirem seguras com as informações, devem procurar o hospital.

Gravidez Absoluta – Mas o Ministério da Saúde indicou que se evite ir ao hospital...
Dr. Carlos – Sim, por isso é importante passar pela triagem do Disque Gripe, que é supervisionada por médicos e enfermeiros. Além de nos hospitais ser mais fácil contrair a gripe, as grávidas ainda ficam suscetíveis a outras infecções, como a urinária, por exemplo.

Gravidez Absoluta – O medicamento indicado para combater a nova gripe, o Tamiflu, pode ser administrado pelas grávidas?
Dr. Carlos – Pode sim, com segurança. Não há efeitos colaterais comprovados. Além disso, nas primeiras 48 horas do início dos sintomas, os resultados do remédio são animadores.

Gravidez Absoluta – É possível pegar o vírus no ar? Ou apenas pelo contato com as secreções do infectado?
Dr. Carlos - O vírus dura 8 horas no ar e fica em suspensão. E as gotículas dos espirros e tosses podem ser transmitidas por uma distancia de pouco mais de um metro. Mas existe a transmissão aerosol, através de micro porções de partículas respiratórias que podem ser transmitidas a longas distâncias. Onde não tem circulação de ar, como em shoppings, cinemas, etc, há risco maior de adquirir a doença. Mas, a única maneira de prevenção é a higienização das mãos, lavando sempre, além de evitar beijos, abraços e apertos de mão.

Gravidez Absoluta - Sabendo que esteve em contato com um doente, o que deve ser feito enquanto os sintomas não tiverem aparecido?
Dr. Carlos - Apenas a observação clinica, não tem o que fazer. Aquelas que tem um fator de risco, podem ser avaliadas por um médico para saber se há necessidade de fazer profilaxia.

Gravidez Absoluta - As grávidas que morreram ao redor do mundo desenvolveram pneumonia. De que forma é possível evitar o agravamento do quadro?
Dr. Carlos - Não tem como saber. O que ela causa é a pneumonia viral, que leva ao óbito. O importante é antecipar que a grávida seja bem avaliada. Não pode ficar sem avaliação na fase inicial.

Disque - Gripe: 0800-2810100

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Em ritmo lento

Eu ando diminuindo o ritmo aqui no blog. Mas é que entro de férias esta semana e preciso deixar o trabalho em dia. Além disso, vou logo preparando vocês, porque vou sumir por uns dias de qualquer jeito e não quero que a saudade mate ninguém (metida eu, né? kkk).


Mas, respondendo à pergunta que muitos têm me feito: o álbum continua sumido. Como o Vítor está mais empolgado com a praia do que com qualquer outra coisa, deixa assim por enquanto. Procuro quando voltarmos! :-)


Ah, tem só mais uma novidade: a primeira foto da Alice com meu chefinho. Posso até parecer puxa-saco, mas gosto dele de montão!



terça-feira, 9 de junho de 2009

Quando o bebê nasce

Gostei muito deste post, da Adriana Negreiros, que está esperando a xará da minha bebê, no site do Bebê.com. Concordo plenamente com ela, tanto que quando o Vítor nasceu eu não contei pra ninguém, só para os amigos muito íntimos. E fiz questão de que minha mãe me ajudasse a "barrar" possíveis pretendentes a nos visitar no hospital. Pra mim, lá é só a família (e porque a minha família é pequena).

Tem mais: visitas em casa, antes da primeira semana, só as pessoas mais íntimas, como diz a colega: "aquelas que frequentam minha casa e me vêem de cabelos revoltos e camiseta furada". Depois da primeira semana tá liberado, já estou apta a fazer o social. Antes disso, me esqueçam! rs

"Quando a visita é um fardo

Sei que corro o risco de parecer grosseira, mas devo confessar: tenho pavor de visitas na maternidade.

Quando menciono as visitas, obviamente que não me refiro às minhas minhas amigas mais íntimas, aquelas que frequentam minha casa e me vêem de cabelos revoltos e camiseta furada. Visitas são aquelas pessoas que, ainda que movidas pela mais sincera simpatia, acorrem à maternidade para obedecer às regras de boa-conduta social. São os colegas que mal sabem o nome do meu marido, os parentes que não vejo há séculos, cidadãos que, decididamente, não quero que me vejam de camisola, olheiras e peitos de fora.

Até o nascimento da Emília, eu era uma dessas pessoas que cumpriam a tal função social. Mas tudo mudou quando me vi, numa tarde, com uma recém-nascida chorosa no colo, tendo que aprender os primeiros passos da amamentação ao mesmo tempo em que dois colegas de trabalho conversavam animadamente sobre esportes no sofá do quarto. Tudo o que eu mais queria naquele momento era que os rapazes chispassem da maternidade e me deixassem ali com meu bebê, sem me preocupar em me cobrir com mantas enquanto tentava – quem passou por isso sabe o quanto é duro – fazer com que a Emília conseguisse mamar.

Naquela mesma tarde, depois da visita dos garotos, fui acordada no melhor do sono por uma colega que, ao passar perto da maternidade, lembrou que eu havia dado à luz e decidiu subir para uma visitinha. Eu olhava para ela na esperança de que notasse o sono em meus olhos, mas nada. No dia seguinte, no meio de uma visita, fui ao banheiro chorar. Havia na suíte da maternidade, além de mim, uma senhora, um casal e uma criança muito pequena que insistia em puxar Emília pelo pé – quando ela acordou, berrando, tive certeza de que estava dentro de um pesadelo.

De lá para cá, só estive uma vez na maternidade, para conhecer a filha recém-nascida de uma amiga muito próxima. Quando ela estava grávida, me disse que eu era uma das poucas que poderia ir até lá, e eu acreditei. É assim que tenho feito agora, às vésperas de ter a Alice. Meus amigos mais íntimos estão avisados de que eles não só podem, como devem, me ver na maternidade. É uma alegria receber, em momento tão especial, as pessoas com as quais nos sentimos completamente à vontade – quem mora longe dos parentes, como eu, transmite para os amigos verdadeiros o sentimento de familiaridade.

Mas estão dispensados os que visitam maternidades porque as regras de etiqueta recomendam que seja assim. Não é por mal-querer, arrogância ou qualquer coisa que o valha. É simplesmente porque a intimidade é reservada aos íntimos. E nada pode ser mais íntimo para uma mulher – pelo menos, para mim – do que os primeiros momentos dela ao lado da criança que, nos últimos 9 meses, ela carregou na barriga.

P.S. Completei 38 semanas de gravidez e entrei de licença. No fim das contas, foi uma semana depois do que eu imaginava que conseguiria - o que, para mim, já é uma vitória e tanto."

Nova pérola

"Você sabia que grávida não pode tomar água gelada? Pois é, pode dar pneumonia no bebê, pergunta pra sua médica, você vai ver!"

EUUUU??? Passar por este mico?? Nem pensar!! kkkkkk

Pra esclarecer:

"(...)Finalmente, temos a Pneumonia Congênita e a Pneumonia Intraútero. São situações em que o recém-nascido apresenta um quadro pneumônico adquirido intraútero. Na maioria das vezes, a infecção é adquirida pela via transplacentária, quando a mãe apresenta alguma infecção no final da gravidez, principalmente a Infecção do Trato Urinário. Outra via de infecção é a "ascendente", quando há ruptura da "bolsa d'água" por mais de 24 horas.

São quadros que se manifestam principalmente pelo processo infeccioso, com manifestações generalizadas e não só pulmonares. Esses bebês devem ser tratados com antibióticos e precisam de toda assistência e cuidados intensivos dedicados aos recém-nascidos com infecções graves."

Fonte: Mater Dei Saúde

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Dicas de Blog

Navegando hoje, descobri estes dois interessantes blogs sobre mães e gestantes e quero dividí-los com vocês:

Gravidez Absoluta

http://www.gravidezabsoluta.com.br/index.php

Mães em Rede

http://oglobo.globo.com/blogs/mae/

quinta-feira, 4 de junho de 2009

20ª semana

Minha Gravidez Semana a Semana

O bebê nesta semana mede cerca de 16 cm e pesa 260g.

Forma-se uma secreção das glândulas sebáceas sobre a pele, o vernix, que tem a função de proteger a pele do feto que está imersa no líquido amniótico.

O sistema nervoso está mais complexo e os cinco sentidos do bebê estão desenvolvidos. O segundo exame ultrassonográfico, se possível com avaliação morfológica, deve ser realizado entre 18 e 24 semanas, para se avaliar o crescimento fetal, identificar as estruturas do feto e determinar o sexo fetal.

Nesse período de gestação, o útero está na altura do umbigo. Roupas leves e confortáveis devem ser usadas. Entramos na metade da sua gravidez.

Muito cansaço

Se você se sentir muito cansada, converse com seu médico. Isso pode ser sintoma de anemia que é ruim tanto para a futura mamãe quanto para o bebê.

Anemia nada mais é que falta de ferro no organismo. O ferro ajuda na formação dos glóbulos vermelhos importantes na oxigenação.

Os alimentos onde se encontra o ferro são carne vermelha, gema de ovo, fígado e vegetais verde-escuros. Caso precise, seu médico receitará suplemento de ferro.

ATENÇÃO! A medida do bebê dentro da barriga da mãe, informada aqui, é a medida feita da cabeça do bebê até o bumbum (céfalo-caudal).

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Quem fala o que quer, ouve o que não quer

Estou no térreo do prédio onde farei minha consulta pré-natal, aguardando o elevador com mais umas cinco pessoas. Destas cinco, um é um idoso usando uma bengala. Na hora que o elevador pára, um cara com uns dois metros passa correndo na nossa frente e entra no elevador. Eu acho uma falta de respeito, principalmente com o senhor idoso de bengala, mas fico calada. Na verdade, não sei pra quê esta sangria desatada, já que o elevador já estava com a porta aberta e não ia fugir.


Fecha a porta do elevador e a criatura começa:


- Nossa, que silêncio. Na minha terra não é assim, as pessoas se cumprimentam dentro do elevador, puxam papo.


Muitos sorrisos amarelos e ninguém responde. Ele não se dá por vencido.


- Aqui é diferente, né? Estranho. Na minha terra não é assim não.


Aí eu, que estava me segurando pra não falar nada, resolvo que vou abrir minha boca também. Abro um lindo sorriso e falo:


- Na minha terra, as pessoas deixam as grávidas e os idosos entrarem na frente nos lugares. E olha que eu sou daqui de Brasília mesmo.


Aí foi a vez dele abrir um sorriso amarelo...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Desengonçada


Agora eu ando me sentindo o fazendeiro do filme Men in Black, quando o inseto entra no corpo dele e ele fica andando todo desengonçado, com o esqueleto mal acomodado dentro da pele. É só eu ficar um tempinho parada (deitada ou sentada) que quando eu levanto tenho que "colocar" todos os ossos do quadril no lugar.

Eu já sabia que era o "quadril abrindo", mas fui pesquisar pra encontrar uma resposta mais científica e menos "popular". Resultado: durante a gestação as articulações ficam com maior mobilidade e isto freqüentemente ocasiona dores nas costas e em articulações como o joelho e o tornozelo.

Isso é efeito de um hormônio chamado relaxina, que aumenta o número de receptores para a ocitocina, além de produzir um ligeiro amolecimento das articulações pélvicas (articulações da bacia) e das suas cápsulas articulares, dando-lhes a flexibilidade necessária para o parto (por provocar remodelamento do tecido conjuntivo, afrouxa a união entre os ossos da bacia e alarga o canal de passagem do feto).

Tem ação importante no útero para que ele se distenda, a medida em que o bebê cresce.
A relaxina tem o seu pico de produção na 14ª semana, e permanece em seu sistema depois bebé nascer caindo rapidamente aos seus níveis logo após o parto.

Só espero na hora do parto eu eu seja bem recompensada por sentir isso agora!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Esperando o segundo filho

Quando você e seu companheiro levaram seu primeiro filho do hospital para casa eram pais novatos, tendo muito o que aprender, adaptações a fazer e um desafio a enfrentar: o de criar apego pelo novo membro da família. Quando vocês trouxerem o segundo filho para casa, vocês dois já serão verdadeiros mestres no que diz respeito à paternidade/maternidade; não serão vocês, mas sim o filho mais velho, que precisará aprender mais, fazer mais adaptações e esforçar-se para criar um apego pelo recém-nascido. Isso não será mais fácil para o seu primogênito do que foi para vocês; e, considerando sua idade e nível de maturidade, pode ser bem mais difícil.

A melhor sugestão de todas: fique tranqüila. As crianças vivem como vivem os adultos que as rodeiam. Se você estiver ansiosa com o modo como seu filho vai reagir ao fato de ter um irmãozinho, seu filho ficará ansioso também.

A gravidez e o parto tornaram-se assunto de família. Como ocorreu com os pais nos anos 70, nos 80 os irmãos já não são excluídos dos nove meses de preparação e excitação que culminam na chegada de um novo irmão ou irmã. Em vez de tentar entender o que está acontecendo a partir de sussurros entre os adultos e conversas misteriosas sobre cegonhas e canteiros de repolho, os primogênitos de hoje freqüentemente envolvem-se com a gravidez desde os primeiros meses.
A preparação de um irmão é pelo menos tão complicada quanto a preparação dos pais. O primeiro passo, evidentemente é contar ao filho mais velho que a mãe está grávida. Sabemos que as crianças, desde muito cedo, começam a perceber que "algo" está acontecendo. Elas podem captar conversas sérias ou animadas entre os adultos , ver sua mãe sentindo-se mal ou tensa e preocupada, notar outras mudanças na casa - e pensam: "o que estão escondendo de mim?" - "o que vai acontecer? "

O fato de contar desde cedo a criança também dá a vocês bastante tempo para ajudá-la a se acostumar a idéia de ter um irmãozinho e trabalhar seus sentimentos. Talvez convenha esperar até que você receba os resultados dos exames, como ultra-som morfológico, ou amniocentese, ou até o fim do período de risco, se tiver uma história de abortos espontâneos - embora seu filho possa ficar mais chateado ainda se você estiver presa à cama e ele não souber por quê.

Acabado o mistério, há várias medidas que os pais podem tomar para tornar o bebê que está para chegar menos ameaçador para a criança que já mora na casa:

Faça todas as grandes mudanças que você planeja fazer na vida de seu primogênito no começo da gravidez, se não tiver tido oportunidade de realizá-las antes de engravidar: matriculá-la na escola - para que tenha um refúgio fora de casa quando o bebê chegar, e não sinta que está sendo expulsa de casa.

Ensine-o a usar o banheiro ou desmame-o da mamadeira agora, e não logo após o nascimento do bebê. Acostume seu filho a passar um pouco menos de tempo sozinho com você - se você nunca o deixou com uma babá e vai precisar fazê-lo depois que o bebê chegar, comece a deixá-lo com a babá por curtos período durante o dia. Se o papai até agora não esteve muito envolvido nos cuidados coma criança, comece a trazê-lo para as rotinas de alimentação, banho e hora de dormir, para que ele possa substituí-la habilidosamente quando você estiver no hospital ou ocupada com o novo bebê.

Dê início a atividades regulares de diversão entre o pai e o filho(café-da-manhã fora de casa no domingo, sábado à tarde no parquinho, uma história lida depois do jantar), rituais que podem continuar sendo desfrutados por bastante tempo depois que o bebê nascer.

Seja sincera e clara acerca das mudanças físicas pelas quais está passando. Explique que você está cansada ou nervosa porque "fazer um bebê é difícil", e não por estar doente ou cansada dele. Não use a gravidez como desculpa para não pegá-lo no colo. Se você precisar passar mais tempo deitada (a pedido médico) sugira que ele deite ao seu lado e tire uma soneca, ouça uma historinha veja TV com você.

Apresente seu filho ao bebê enquanto ele ainda estiver no útero. Mostre-lhe ilustrações próprias a sua idade, do desenvolvimento fetal mês a mês, explique-lhe que, a medida que for crescendo a barriga também crescerá, e que quando for suficientemente grande já estará prontinho para sair. Encoraje-o a sentir com as mãozinhas , o movimento do bebê, mas não o obrigue a isso, se não quiser.

Para que seu filho não se sinta um mero figurante no drama da gravidez, leve-o a uma ou duas consulta pré-natais e em especial ao ultra-som. Mas não esqueça de levar ao consultório um lanche, livro ou brinquedo predileto, para o caso de haver uma longa espera.

Envolva seu filho em quaisquer preparativos pelas quais ele parecer interessado: a escolha dos móveis, roupas e brinquedos - deixe-o até escolher sozinha uma ou duas coisas baratinhas mesmo que lhe pareçam estranhas. Deixe-o abrir os presentes que cheguem antes do bebê nascer.

Familiarize seu filho com os bebê em geral. Mostre-lhe fotos dele quando bebê, diga-lhe como era (não se esqueça de incluir algumas histórias que mostrem o quanto cresceu desde então). Se possível, leve-a a uma maternidade para olhar os recém-nascidos (ela descobrirá que não nascem tão "bonitinhos" quanto os bebê mais velhos). Explique que os bebês não fazem quase anda além de chorar, dormir e mamar, e que por algum tempo não conseguem ser bons companheiros de brincadeiras.

Evite dizer coisas como: "Não se preocupe, nós vamos continuar a gostar de você, mesmo com a chegada do novo bebê" - por mais bem intencionadas que seja, tais afirmações podem causar preocupações em seu filho, pode sentir-se incapaz de competir com o bebê.

Se você pretende dar o berço dele ao bebê, faça vários meses antes da data prevista para o nascimento. Se o mais velho ainda não tiver condições de dormir em uma cama, compre uma caminha provisória, aquela com grades nas laterais. Ajude-o com a decoração do quarto, e enfatize que está mudando de cama ou quarto porque está crescendo e não porque o bebê está a caminho.

Apresente ao seu filho os nomes que você está pensando em dar ao bebê, envolvendo-o nesse processo de escolha. Lembrando, é claro, que a escolha final é sua.

À medida que a data de parto estiver se aproximando (e só agora) prepare seu filho para o fato de você precisar passar algum tempo no hospital quando o bebê chegar. Faça-o ajudá-la a arrumar as malas e estimule-o a incluir alguma coisa dele para que você leve consigo. Certifique-se que a pessoa que ficará com ele está completamente familiarizada com sua rotina.

Boa sorte!
Clarice Skalkowicz JreissatiPsicóloga

Fonte: Guia do Bebê

  ©Template designer adapted by Ana by anA.