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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Decoração do quarto

Quando engravidei, pensamos em decorar o quarto com um tema unissex (já que não sabíamos ainda se seria menino ou menina. Também não queríamos fazer nada demais, já que a casa é alugada e não sabíamos quando iríamos sair dela. Até chegamos a comprar um border de ursinhos para colocar lá.

Alguns meses depois apareceu uma oportunidade, meio que "paitrocinada" pelo meu paizão, e de uma hora pra outra teríamos casa própria! É, eu sei que é um apê relativamente pequeno, que os dois vão ter que ficar no mesmo quarto, mas nada supera o fato de que É NOSSO! Esse dinheiro suado que sai do nosso bolso todos os meses não vai mais descer ralo abaixo, pro bolso dos outros. Sem contar que o condomínio é uma gracinha, com piscina e parquinho, tudo que as crianças vão amar!

Bem, mas voltando ao assunto inicial, depois de tudo o que aconteceu, perdi a vontade de decorar o quarto da Alice. Pra que gastar dinheiro decorando um quarto onde ela vai ficar só dois meses? E mesmo que eu fizesse, o que eu poderia reaproveitar depois, já que o quarto será dos dois?

Um dia, andando pela Leroy Merlin com o Vítor e minha irmã, encontramos uma decoração de quarto linda, que dava pra um quarto misto, sem problemas: fundo do mar. Era um papel de parede (sei lá se pode se chamar assim, já que é só para a parte de baixo da parede) cheio de golfinhos, tubarões e toda a bicharada, como diz o Vítor. Foi paixão à primeira vista, pra nós dois.



Daí então ficou decidido assim. Comprei o kit de berço com tema do mar, nada de cores femininas, como lilás e rosa. Agora passo dias namorando os adesivos de decoração vendidos no Mercado Livre e sonhando com as cores que vamos colocar no quarto desses pequenos!! Olha só alguns que achei:





segunda-feira, 20 de julho de 2009

Irmãos


Já faz algum tempo que eu ando me preparando psicologicamente para os ciúmes que o Vítor com certeza terá da irmã. Até comprei um livrinho bem legal, o "Criando Irmãos Felizes e Amigos", das escritoras Jan Parker e Jan Stimpson. Não que eu ache que lendo e me preparando antes eu vá estar imune ao problema, mas acho que se eu estiver informada sobre o assunto, talvez possa encarar o problema mais como uma coisa corriqueira e inevitável, mas que pode ser contornada e não como um grande elefante, atravancando minha vida. Principalmente em uma fase que já é tão conturbada normalmente.
Até pouco, a ficha do Vítor ainda não tinha caído. Ele racionalmente sabe que tem um bebê na minha barriga e que vai ganhar uma irmã. Mas acontece que ele nunca viu realmente o que acontece com uma mulher grávida, o que me leva a pensar que ele ainda não conseguiu absorver exatamente o que vai acontecer em nossas vidas.

Este final de semana ele me supreendeu com a pergunta: qual é o seu filho favorito, eu ou a Alice? Na primeira vez eu olhei pra ele com cara de quem acabou de ouvir uma piada boa, disfarcei e não respondi. Mas ele é persistente, no dia seguinte me perguntou de novo. Mas muitas horas já haviam se passado e eu já estava pronta pra responder: "Mãe não tem esse negócio de filho favorito. E se uma mãe diz pros filhos que tem um favorito, ela não é uma boa mãe. Você imagina se eu digo pra você que a Alice é minha filha favorita, você ia ficar muito triste, não ia? E se eu digo pra Alice que você é meu filho favorito, ela ia ficar muito triste, não é? Então, mãe não tem filho favorito, ela ama os dois do mesmo modo. Tem um pedacinho do coração separado pra cada um, do mesmo tamanho, com o mesmo amor".

Acho que me saí bem, porque ele sorriu e não perguntou mais nada - coisa rara de acontecer, normalmente ele é um saco sem fundo pra perguntas. E me lembrei de uma amiga que me disse, há muitos anos, que esse negócio de amar mais um filho do que o outro não existe. O que existe é ter mais afinidade com um ou com outro. Se isso é verdade mesmo eu ainda não sei, mas me parece muito real.
De qualquer modo, logo eu irei saber. Enquanto isso eu rezo para que ele tenha a mesma paciência que o Charlie tem com a Lola...rs

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Dicas da Dea

A Dea é mamãe de dois. Mas não é qualquer mamãe, ela é uma super mamãe! Coruja, mas educa que é uma beleza. Os dois são crianças super educadas, uma lindeza! Ela colocou um comentário que merece virar post, dica pra quem tá esperando o segundo filho:

"Minha amiga, o nome do Paulo Dudu foi escolhido pelo pai e pela Isabela —, a irmã mais velha! Nosso segundo foi planejado e Isabela sempre, participou de absolutamente, tudo. Ela escolheu e ajudou a cuidar. Muitas vezes deixava o Bebê dormindo e de barriguinha cheia, aos cuidados do papai e saía com a baixinha para "o dia das mulheres", e às vezes, íamos só pro parque da cidade...

Uma coisa que fiz e aconselho que faça também é deixar um estoque de presentes só pro Vitor, guardado em casa. Para o caso daquelas visitas super legais que acham que o bb que tá lá no berço dormindo é a parte mais importante a ser visitada e não leva nada para o irmãozinho que já está grande o suficiente... mesmo que você explique que a visita trouxe presente pro bb que nasceu, assim como o Papai do Céu ganhou e ele, o irmãozinho, mais velho, também ganhou quando nasceu ele também merece ganhar (nem que seja um hot wells de promoção), afinal é o irmãozinho mais velho que aguenta choro do bb e ajuda a mamãe jogar fora a fralda suja de cocô e ainda tem de fazer silêncio!

Minha amiga, existem muitas vantagens em ser irmão mais velho, mas desvantagens também! Por isso toda a paciência, criatividade que você tiver armazenada no seu coração, principalmente naquelas horas que você estiver exausta, use! Antes de termos a certeza de que eu estava grávida a Isabela ganhou a cama nova... o mais legal foi ela ajudar a montar o berço...

Só mais uma coisinha: Aceite toda a ajda que lhe for oferecida. Não seja orgulhosa! Orgulho me causou depressão!

Beijo enorme no seu coração!"

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Esperando o segundo filho

Quando você e seu companheiro levaram seu primeiro filho do hospital para casa eram pais novatos, tendo muito o que aprender, adaptações a fazer e um desafio a enfrentar: o de criar apego pelo novo membro da família. Quando vocês trouxerem o segundo filho para casa, vocês dois já serão verdadeiros mestres no que diz respeito à paternidade/maternidade; não serão vocês, mas sim o filho mais velho, que precisará aprender mais, fazer mais adaptações e esforçar-se para criar um apego pelo recém-nascido. Isso não será mais fácil para o seu primogênito do que foi para vocês; e, considerando sua idade e nível de maturidade, pode ser bem mais difícil.

A melhor sugestão de todas: fique tranqüila. As crianças vivem como vivem os adultos que as rodeiam. Se você estiver ansiosa com o modo como seu filho vai reagir ao fato de ter um irmãozinho, seu filho ficará ansioso também.

A gravidez e o parto tornaram-se assunto de família. Como ocorreu com os pais nos anos 70, nos 80 os irmãos já não são excluídos dos nove meses de preparação e excitação que culminam na chegada de um novo irmão ou irmã. Em vez de tentar entender o que está acontecendo a partir de sussurros entre os adultos e conversas misteriosas sobre cegonhas e canteiros de repolho, os primogênitos de hoje freqüentemente envolvem-se com a gravidez desde os primeiros meses.
A preparação de um irmão é pelo menos tão complicada quanto a preparação dos pais. O primeiro passo, evidentemente é contar ao filho mais velho que a mãe está grávida. Sabemos que as crianças, desde muito cedo, começam a perceber que "algo" está acontecendo. Elas podem captar conversas sérias ou animadas entre os adultos , ver sua mãe sentindo-se mal ou tensa e preocupada, notar outras mudanças na casa - e pensam: "o que estão escondendo de mim?" - "o que vai acontecer? "

O fato de contar desde cedo a criança também dá a vocês bastante tempo para ajudá-la a se acostumar a idéia de ter um irmãozinho e trabalhar seus sentimentos. Talvez convenha esperar até que você receba os resultados dos exames, como ultra-som morfológico, ou amniocentese, ou até o fim do período de risco, se tiver uma história de abortos espontâneos - embora seu filho possa ficar mais chateado ainda se você estiver presa à cama e ele não souber por quê.

Acabado o mistério, há várias medidas que os pais podem tomar para tornar o bebê que está para chegar menos ameaçador para a criança que já mora na casa:

Faça todas as grandes mudanças que você planeja fazer na vida de seu primogênito no começo da gravidez, se não tiver tido oportunidade de realizá-las antes de engravidar: matriculá-la na escola - para que tenha um refúgio fora de casa quando o bebê chegar, e não sinta que está sendo expulsa de casa.

Ensine-o a usar o banheiro ou desmame-o da mamadeira agora, e não logo após o nascimento do bebê. Acostume seu filho a passar um pouco menos de tempo sozinho com você - se você nunca o deixou com uma babá e vai precisar fazê-lo depois que o bebê chegar, comece a deixá-lo com a babá por curtos período durante o dia. Se o papai até agora não esteve muito envolvido nos cuidados coma criança, comece a trazê-lo para as rotinas de alimentação, banho e hora de dormir, para que ele possa substituí-la habilidosamente quando você estiver no hospital ou ocupada com o novo bebê.

Dê início a atividades regulares de diversão entre o pai e o filho(café-da-manhã fora de casa no domingo, sábado à tarde no parquinho, uma história lida depois do jantar), rituais que podem continuar sendo desfrutados por bastante tempo depois que o bebê nascer.

Seja sincera e clara acerca das mudanças físicas pelas quais está passando. Explique que você está cansada ou nervosa porque "fazer um bebê é difícil", e não por estar doente ou cansada dele. Não use a gravidez como desculpa para não pegá-lo no colo. Se você precisar passar mais tempo deitada (a pedido médico) sugira que ele deite ao seu lado e tire uma soneca, ouça uma historinha veja TV com você.

Apresente seu filho ao bebê enquanto ele ainda estiver no útero. Mostre-lhe ilustrações próprias a sua idade, do desenvolvimento fetal mês a mês, explique-lhe que, a medida que for crescendo a barriga também crescerá, e que quando for suficientemente grande já estará prontinho para sair. Encoraje-o a sentir com as mãozinhas , o movimento do bebê, mas não o obrigue a isso, se não quiser.

Para que seu filho não se sinta um mero figurante no drama da gravidez, leve-o a uma ou duas consulta pré-natais e em especial ao ultra-som. Mas não esqueça de levar ao consultório um lanche, livro ou brinquedo predileto, para o caso de haver uma longa espera.

Envolva seu filho em quaisquer preparativos pelas quais ele parecer interessado: a escolha dos móveis, roupas e brinquedos - deixe-o até escolher sozinha uma ou duas coisas baratinhas mesmo que lhe pareçam estranhas. Deixe-o abrir os presentes que cheguem antes do bebê nascer.

Familiarize seu filho com os bebê em geral. Mostre-lhe fotos dele quando bebê, diga-lhe como era (não se esqueça de incluir algumas histórias que mostrem o quanto cresceu desde então). Se possível, leve-a a uma maternidade para olhar os recém-nascidos (ela descobrirá que não nascem tão "bonitinhos" quanto os bebê mais velhos). Explique que os bebês não fazem quase anda além de chorar, dormir e mamar, e que por algum tempo não conseguem ser bons companheiros de brincadeiras.

Evite dizer coisas como: "Não se preocupe, nós vamos continuar a gostar de você, mesmo com a chegada do novo bebê" - por mais bem intencionadas que seja, tais afirmações podem causar preocupações em seu filho, pode sentir-se incapaz de competir com o bebê.

Se você pretende dar o berço dele ao bebê, faça vários meses antes da data prevista para o nascimento. Se o mais velho ainda não tiver condições de dormir em uma cama, compre uma caminha provisória, aquela com grades nas laterais. Ajude-o com a decoração do quarto, e enfatize que está mudando de cama ou quarto porque está crescendo e não porque o bebê está a caminho.

Apresente ao seu filho os nomes que você está pensando em dar ao bebê, envolvendo-o nesse processo de escolha. Lembrando, é claro, que a escolha final é sua.

À medida que a data de parto estiver se aproximando (e só agora) prepare seu filho para o fato de você precisar passar algum tempo no hospital quando o bebê chegar. Faça-o ajudá-la a arrumar as malas e estimule-o a incluir alguma coisa dele para que você leve consigo. Certifique-se que a pessoa que ficará com ele está completamente familiarizada com sua rotina.

Boa sorte!
Clarice Skalkowicz JreissatiPsicóloga

Fonte: Guia do Bebê

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