terça-feira, 22 de setembro de 2009

Faz um bom tempo que estou com este post na cabeça, mas eram tantas idéias que até chegar aqui ia demorar um pouco. Até porque eu queria colocar primeiro um lindo post que o Gu fez sobre a gravidez, mas percebi que este é um momento muito bom para falar sobre isso. Em parte por causa de uma pessoa que fez um comentário infeliz em um grupo que fazemos parte no twitter, onde nos entitulamos #clubedabarriga e #turmadabarriga. E esse comentário infeliz magoou muita gente e causou grande furor nas nossas discussões - e com razão.

Quero deixar bem claro que não sou psicóloga, médica ou qualquer outra especialidade apta a avaliar profissionalmente esta situação. Tudo o que eu vou falar aqui vem da minha própria experiência, de uma gravidez anterior, de mãe e dessa gravidez. Além do mais, não acho que minha opinião seja universal ou onipotente. Tenho plena convicção de que muitas pessoas não vão concordar comigo e não tenho problema nenhum quanto a isso. Só peço que, se forem se manifestar, por favor sejam educados.

Mas chegando enfim ao assunto, já faz algum tempo que temos, no País, um grande embate entre o parto normal e o parto cesariano. O que deveria ser apenas uma questão de foro íntimo, uma escolha pessoal, acabou virando uma guerra entre as mulheres, com direito a defensores radicais dos dois lados. E, claro, tem causado muita mágoa e frustração em muitas e muitas mulheres.

É fato que a cesárea no País tem alcançado índices alarmantes. É fato também que a maior parte dos médicos prefere abertamente a cesárea, principalmente pela rapidez e praticidade que é para eles. Também não é segredo que as informações sobre o parto normal são escassas e que as mulheres são facilmente "enganadas" pelas desculpas esfarrapadas dos médicos.

Acontece que fazer como o governo fez e colocar uma mera propagandazinha com uma famosa dizendo que o parto normal é muito melhor para a mulher não vai convencer ninguém a desistir de uma cesárea. Por que ela faria isso, se eles não acrescentaram informação nenhuma, nada que esclareça de verdade as dúvidas das pobres grávidas que ficam no meio desse fogo cruzado.

Eu sei que pouco posso dizer do parto normal, só o que minha mãe me conta do meu e do da minha irmã (ela era ótima: sentia dor, ia pro hospital e praticamente cuspia o bebê) e o que algumas conhecidas me dizem. O Vítor nasceu por meio de uma cesárea, mesmo depois que eu me informei muito sobre as duas opções. Mas isso é uma outra história, longa, que eu conto depois.

Vamos voltar ao princípio. Quando te falam de parto normal, qual é a primeira coisa que vem à sua cabeça? Aposto que é uma cena de filme ou de novela, a mulher urrando que nem uma louca, não é? Dá pra acreditar que pode ser de outro jeito, se ninguém nunca nos mostra o outro lado da coisa?

Acontece que vivemos em uma sociedade que não suporta sentir dor. Desde pequenos somos ensinados: tá com dor de cabeça? Tome um doril. Tá com febre? Tome uma dipirona. Chegamos a um ponto em que, se temos uma decepção amorosa grande, ou sofremos a perda de um ente querido, nos indicam um antidepressivo, mesmo que temporariamente. Nós não somos ensinados a lidar com as nossas dores, nem físicas, nem morais. Há um tempo saiu uma reportagem muito boa sobre isso em uma revista, como Veja ou IstoÉ, mas não consegui achar nas minhas buscas pela internet.

No meio de tudo isso, vem a história do parto normal. Como é que podem nos culpar?? Tudo o que sabemos desse tipo de parto é que dói, muito. E não fomos ensinadas a lidar com a dor, como querem que entremos de cabeça sem questionar, sem sentir medo? Sim, algumas vezes somos informadas de que é melhor para o bebê, que é natural, que nosso corpo saberá o que fazer. Mas só isso não são informações suficientes para superar uma vida inteira de aprendizado que tivemos antes.

E então, somos massacradas por ter medo. Como assim?? Quer dizer que a vida inteira somos ensinadas que existem remédios para todos os tipos de dores, mas na hora de sentir o que todos falam que é a maior dor que uma mulher pode sentir, temos que ser bravas e corajosas? E mais: sabendo que existe um método praticamente indolor, como tudo o mais que aprendemos antes.

Não vai adiantar dizer que a recuperação da cesárea é horrorosa, que ficar amarrada na mesa de cirurgia é desumano e etc e tal. Porque existem outras pessoas que passaram por essa experiência e nos mostram que não é tão horrível assim (eu sou uma delas). O medo que muitas mulheres sentem de não suportar a dor é MUITO maior do que tudo isso.

Aí vem a pior parte. Além de termos medo, somos obrigadas a calar nosso medo, porque somos execradas se dizemos que optamos pela cesárea. Dizer que marcou uma "cesárea eletiva" hoje em dia é quase que o mesmo que dizer a um católico de antigamente que você tem um pacto com o diabo. E muitas mulheres acabam se enganando, dizendo coisas com as quais absolutamente não concordam somente pelo medo desse massacre que é feito.

Eu, particularmente, gosto da idéia do parto normal. Mas serei MUITO sincera aqui, mais do nunca: tenho muito medo. E olha que me considero uma pessoa esclarecida, tenho vários livros sobre parto normal, já participei de muitos fóruns de discussão, sei o que é e o que não é motivo para uma cesárea. Mas não sei o principal: qual é o meu limiar de dor. E pensar que a dor pode ultrapassar esse limiar, ser mais do que eu posso aguentar, me aterroriza. Por isso, sei que tudo o que quero agora é esperar entrar em trabalho de parto, isso é o importante pra mim. O resto? Não sei, vou esperar pra ver na hora. Mas tenho convicção de que posso fazer isso, porque me informei o suficiente pra saber o que fazer. E não vou me sentir culpada em nenhumas das opções. Isso é o mais importante pra mim.

Sei que não sou ninguém pra dizer o que vocês devem ou não fazer. Mas se posso dar um conselho (que pode ser jogado fora se não encaixar nas suas vidas) é: informem-se. Leiam tudo o que puderem sobre o parto normal e sobre a cesárea. Não importa se estão no primeiro ou no último mês de gravidez, nunca é tarde demais pra fazer isso. E ao tomarem suas decisões, não deixem que pessoas de fora interfiram nela. Não tomem suas decisões pensando no que os outros vão dizer, não tomem suas decisões por medo de serem criticadas. Encarem isso como a primeira das muitas provas pelas quais vocês irão passar depois que o bebê nascer. Porque não se enganem, vocês serão criticadas, muitas e muitas vezes, pelo jeito que educam seus filhos. Não interessa que jeito é esse, sempre vai ter alguém para criticar. E vai ser a hora de praticar o "sorriam e acenem".

Sabem qual é a melhor decisão? Aquela que se encaixa melhor no seu jeito de ser, na sua filosofia de vida. A melhor decisão é aquela na qual você tem firmeza, aquela que sai do seu coração. Afinal, vai essa vai ser uma das primeiras decisões que você terá que tomar na vida do seu filho, é a transição da vida de filha para a vida de mãe. Você será responsável por uma vida, dela depende as suas decisões. Então, pese muito bem os valores pelos quais esta decisão será tomada.

E pra quem criticar o que você decidir? Ah, simplesmente sorria e acene!!

34 comentários:

Lu Boury disse...

Eu respeito mto a opinião das pessoas, nunca imaginei que encontraria na internet tantas pessoas tão cruéis se tratando de parto cesárea eletivo! Falar que marcou uma cesárea é motivo suficiente pra se começar o armagedon. Fato é que parto isento de dor não existe. Escolhendo cesárea ou normal, semtiremos dor do mesmo jeito, cada um, com seu tipo de dor mas dor é dor! Injustica é insinuar que você será menos mãe se fizer uma cesárea do que aquela que teve parti normal. Injusto tbm é dizer que se eu não passar pelas dores do trabalho de parto, não terei tanto vínculo com meu bebê do que teria se passasse pelas dores. Defender uma opinao é totalmente diferente de impor a mesma e menosprezar quem fizer do contrario. O certo seria mesmo acenar e sorrir sempre, manter a diplomacia para o bem da humanidade, mas se tais pessoas não respeitam sua opinião e suas condutas fugindo da política da diplomacia primeiro, é preciso então ter a alma elevada pra lidar com isso, confesso que não tenho mas estou trabalhando nisso. Sei que ainda serei muito criticada pela maneira como educarei minha filha e etc, afinal para o Mundo sempre serei mãe de primeira viagem e inexperiente. Sei que tenho mto a aprender realmente, mas gostaria mto de fazer isso do meu jeito, no meu tempo. Peço a Deus muita paciência, pois imagino o que ainda terei de suportar. rsrs

Marinnex disse...

Como minha vó diz: "a palavra tem poder", e as pessoas não tem a intenção de como isso pode magoar qualquer pessoa, ainda mais sendo uma grávida (Oh, céus!)....

as pessoas sempre me perguntam qual o tipo do meu parto.. e tipo: Estou na base do remedio da pressao (só assim ela fica controlada), e mesmo com remedio a tendencia é ir subindo mais, além de outros fatores.. Gostaria Sim de ter um parto normal, eu (particularmente, tenho medo d cirurgia, pequena que seja. eu ja pensei em mil cirurgias, mas lembro do pos operatorio e dá aquele medo... eu digo que um parto natural seri que nem a tatuagem, que só é sentida na hora: "é uma dor sentida alí, naquele momento, mas ja o bastante pra todo o resto" (kkkkkk)...


Mãssss, são tantos fatores a se pensar que só no final da gestação. aliás, no dia, poderei saber que tipo de parto terei. além da pressão TANTAS coisas também contam (passagem, peso da criança..etc etc etc. Está nas mãos de Deus! Não tenho como dizer que "VOU TER UM PARTO NORMAL" e na hora "h", se não poder ter, seria frustrante. ;/

Já troquei até de médico. Ele, diferente da outra obtstetra, NÃO é terrorista e NÃO levanta a bandeira da cesárea. Ele é daqueles q tenta e coloabora para parto normal (mas antes ajuda no preparo da saúde da mulher), mas se não der pra ter, PACIÊNCIA!!!

Vai ser do jeito que for melhor pra mim e pro nenem. Na hora do nascimento, esses comentarios maldosos que rolaram (via twitter), não vão chegar nem perto do momento sublime do parto, SEJA ELE QUAL FOR!!!!

* Eu escrevi um "sub" post. Olha o tamanho . kkkkkkkk

Pri disse...

Costumo dizer que sou uma pessoa justa, que procuro agir da forma mais correta possível, analisando o lado do outro. Acho que em termos de parto é exatamente assim que tem que ser. EU escolhi fazer cesariana, simplesmente pelo fato de já ter passado por cirurgia, não ter medo de pós operatório e conhecer o meu limiar de dor (já tive crises renais e tenho certeza que não sou capaz de suportar nada parecido com essa dor). Mas jamais tentarei convencer alguém de que isso é o certo a fazer, ou que parto normal é errado, seja como for. Minhas opiniões são suficientes para satisfazer o meu senso de justiça e o que é bom para mim pode não ser para quem está do meu lado. Por isso existe a democracia e o livre pensamento, e mais que tudo o poder de decisão de cada um. Se eu fizer que o acho bom para mim e você fizer o que acha bom para você, ambas estaremos satisfeitas. Como vc e a Lu disseram, sempre haverá gente querendo opinar, palpitar e julgar o que fazemos tanto agora, quanto no parto, quanto na convivência e educação de nossos filhos cabe a nós filtrar o que nos interessa e aplicar, e o resto... é resto.

bjs querida

Camilinha disse...

oie flor adorei seu post bem intelinge e com sabis palavras as pessoas realmente apesar de estarmos no seculo 21 ainda são um tão desinformadas e com isso não entendem muito a diferença em sentir dor antes ou depois do parto, minha amiga precisou fazer cesária devido a varios fatores e me contou que na hora é uma 1000 maravilhas mas agora não esta se aguentando de dor.
Eu pretendo tem PN mesmo não tento pesquisado o suficiente, mas não consigo imaginar alguem abrindo minha barriga com um bisturi ai ai tudo menos isso!

bjão

Fernanda disse...

Ai Taty, a coisa chegou num níel tão grande de desrespeito, que essas pessoas defensoras ferrenhas do PN parecem aqueles crentes alienados que apontam o dedo p/ todo mundo, achando que só eles são certos, o resto são pecadores que vão arder no inferno pela eternidade e só eles vão entrar no Reino de Deus. Tá ridículo já.

Acho que é simples,né?O que importa é a saúde e felicidade da mãe e do bebê, e só. O resto é mero meio p/ chegar até isso.O Objetivo é esse:Mãe e bebê bem, e felizes. O resto é RESTO (e agora é a hora que sou pregada na cruz pelas defensoras doidas do PN.Posso tá chutando o pau da barraca,mas eu achei uma falta de sensibilidade incrivel ficar falando aquelas coisas q tu sabe bem o q sao p/ uma pessoa q está às vésperas de ganhar filho-a pessoa já está ansiosa, nervosa, sensível, e ainda tem q lidar com esse tipo de coisa?nao precisa,né?)


ótimo post taty!!como todos!!

beijosss!!!

Unknown disse...

Parabens,muito bom o texto!

Joanna Cohen disse...

Disse tudo! Ainda não tive filhos, mas acho que a mulher deve tomar a decisão entre parto normal ou cesárea, pensando naquilo que será melhor para o bebê e o que deixará a mulher mais tranquila. Ninguém deve se meter na sua escolha, e esa é a apenas a primeira decisão de muitas que serão constantemente criticadas por alguém. Você tem toda a razão e parabéns por tudo o que escreveu!

Layana disse...

Clap clap clap

Acredita que ontem li num site que a "dor" do PN pode dar num super orgasmo pra mulher? E que este será o maior que ela já sentiu na vida porque na hora ela é inundada de hormônios e que as mulheres hoje não sentem este orgasmo porque o ambiente hospitalar não deixa, porque somos tocadas e analisadas toda hora?

Gente... querer convencer a pessoa eu já me acostumei, agora vir me dizer que a pessoa vai gozar horrores na hora, que vai revirar os olhos de prazer (tem isto no texto)... aí, não dá pra minha paciência não.

Layana disse...

em tempo: o texto do tal parto orgásmico está num site chamado parir é nascer, algo assim.

Rebeca disse...

Adorei de verdade o post, e a ideia de que cada um sabe até onde pode suportar a dor, é incrivel a capoacidade que as pessoas pensam ter sobre as decisões de cada um... encontram-nos na rua e perguntam, pra quando é o bb? ai vc responde a cesariana está marcada pra tal dia... olham pra vc com uma cara de "horror" e dizem: cesário???? ai começam tdo um juri tentando lhe convencer que a verdade deles é única e verdadeira... complicado! Adrei Taty, vc falou tudo e de forma bastante coerente e verdadeira.
bjos

Anônimo disse...

É exatamente como você escreveu, e como foi discutido no twitter...
Cada caso é um caso, cada pessoa é uma pessoa...com suas proprias ideias e convicções...

Eu, particularmente, NUNCA imaginei que existiam pessoas extremamente defensoras do parto normal e que abominam a cesárea...
Afinal, sempre vi ambos os partos formas de trazer o bebê ao mundo...e inclusive, sempre achei legal esse lance da mãe poder escolher qual parto ter...

MAs só depois de ser uma gravida e me interar dos assuntos reais da coisa é que vi que as coisas não são bem assim para algumas pessoas.
Pois pra mim, preferência é uma coisa, imposição e julgamento é outra...
Cada uma cuida da sua gravidez e escolhe o melhor pra ela e para o bebê...

Lógico, devemos sempre estar informadas de todas as alternativas, todos os procedimentos, e não apenas seguir cegamente oque o médico defensor da cesárea ou a naturalista a favor de parteiras nos enfiam goela a baixo...

É uma decisão que cabe somente à mãe, à situação individual de cada gestante, de cada bebê...

Acho o cúmulo qualquer tipo de extremismo [em qualquer assunto]

e é isso...
parabéns tathy, gostei MUITO do post!

beijaoo

BLOG DA GRÁVIDA disse...

Nunca havia pensado neste assunto da forma que você pensou. Sobre como somos criados para não suportar a dor. É verdade! Mesmo não sendo adepta da homeopatia (meu lado natureba só é isso tá: homeopatia, açúcar mascavo e arroz integral... no mais sou um ser 'norma' -> depilo as axilas, tomo muito banho, gosto de perfumes kkkk, faço as unhas kkk). Enfim...rebobina, grávida. FOCO no assunto (eu me perco): mesmo sendo adepta da homeopatia e tendo evitado tomar remédios a vida toda (de vez em qdo não tem jeito, depois de uma cirurgia por exemplo, fui obrigada a encarar até antibiótico), também estou inserida nessa cultura anti-dor. Depois que você comentou sobre isso no Twitter, fiquei analisando minha vida e das pessoas à minha volta sob essa ótica. É verdade! Por menor que seja a dor, não somos 'treinados' para encará-la. Nunca! Vale para a dor física, dor moral, dor na alma. Só essa revelação já foi um choque pra mim (fiquei com dor ao pensar nisso kkk). Daí você "piorou" tudo ao associar isso às dores do parto normal. Luz no fim do túnel!!! Socorro, tô com medo, tô entendendo algumas coisas profundas que se passam na minha cabeça!!! Muitas coisas fizeram sentido pra mim depois do que você falou e mais ainda agora ao ler seu post! Anos de terapia num único post, hein!? Adorei o que você fez por mim, obrigada!

Quanto às pessoas que condenam as outras como se o resto do mundo estivesse num banco dos réus, vale a máxima da minha mãe para definir quem gosta de apontar o dedo sujo para os outros: "O macaco torto senta no próprio rabo só para ficar apontando os rabos dos outros". Escrevi sobre isso no blog depois das cenas dantescas de perseguição no Twitter.

Divulgar o que pensamos é democracia. IMPOR o que pensamos é ditadura.

BiuSloane disse...

ó, vou dizer o que acho. Acho que o que estraga tudo são as xiitas dos dois lados.

Dizer que TEM DIREITO moral à cesárea eletiva tb é exagero, porque é óbvio que por uma questão de saúde e tal, o parto normal é melhor e mais seguro. E que cesárea eletiva nem deveria existir, como nos paises de primeiro mundo. Cesárea é pra emergências e tal. Isso, pra mim, é ponto pacífico. Tenta o normal, não deu, cesárea - sem culpa. Tá sentado? cesárea, sem culpa. Cordão enrolado? falta dilatação? faca. Emergência? Faca!!!

Mas, olha, ter parto COM DOR por opção é coisa de maluco (as xiitas são assim, né, não pode anestesia, tem que fazer ioga, tem que FORÇAR o parto normal... aí é sofrimento mesmo).

Meu parto foi normal, humanizado e, na boa, SEM DOR. senti uma colica de menstruação forte, que ia e vinha, depois tomei a peridural e foi tudo de bom. Fiz a tal da episio que as naturebas tanto condenam. tive recuperação instantanea.

Os médicos nem apresentam a possibilidade DO PARTO NORMAL SEM DOR porque querem mesmo é a cesárea... E aí fazem terrorismo...

Bom, mas enfim, é mesmo uma questão pessoal. Eu não poria um filho meu em risco de maneira alguma - nem com uma cesárea desnecessárea (que tem mais riscos pro bebe e pra mãe q o parto normal) nem forçando o parto normal sem necessidade (conheço historias cabeludas). Cadum cadum.

Liane Giesel disse...

Adorei o texto.
Fiz duas cesárias, na primeira fiquei magoada e frustrada me sentindo incompetente, porque é assim que tratam que faz cesária. Infelizmente!
Respeito é bom e todo mun do gosta!

Bjos e apareça lá no blog.

Unknown disse...

Acho que não é só o fator "DOR" o decisivo pra escolha da cesárea. Os riscos para o bebe tb são maiores no parto normal (basta ler as estatísticas). Respeito quem o escolhe, acredito que sempre a mãe quer o melhor para o filho. O que é bom pra mim, pode não ser pra outra.
Eu escolhi fazer cesárea porque acredito que prefiro passar um tempo maior com o pontos (e talvez as dores)da cesárea, do que arriscar ter qq problema com o bebê.

Biu Sloane disse...

Só pra completar - estava fazendo uma pesquisa entre os médicos do meu plano pra saber se havia algum razoável em relação ao assunto. resultado - TODOS os entrevistados por mim só faziam CESAREA AGENDADA. Independente da posição da mãe. Acho isso uma falta de respeito total. Um crime mesmo. E aí??? se eu quiser um profissional razoável tenho que pagar DEZ MIL REAIS???

Blog Da Fertilidade à Maternidade! disse...

Oi querida, uma coisa que pra qualquer assunto é ruim é ser radical demais e querer impor o que vc pensa para outras pessoas. Concordo com tudo q vc disse.

Eu tive um parto normal, cada mulher é diferente e sente diferente a dor, e da minha experiência o que posso dizer é que dói muito, isso que tomei anestesia e fiz episio. Coisas q tb são massacradas por algumas pessoas mais radicais.

Pretendo ter um 2o bb daqui um tempo e não sei se não vou optar por uma cesárea. Quando digo isso ouço cada uma, que nossa.

Eu acho que cada pessoa tem direito de optar pelo q achar melhor pra si e pro seu bb. Claro que com aconselhamento do seu médico.

Não sou contra nada, é exatamente o que vc disse, cada um tem que se informar o máximo que poder e tomar sua decidão e sem medo das opniões alheias.

bjs,
Alê

Cris disse...

Nossa, que texto impecável.
O desdrespeito virou moda, já. Se não concordamos com o que as pessoas acham que será o correto, deu, acabou, fim de papo.
Acho que toda forma de radicalismo é uma forma de alienação e ngm transmite conhecimento algum sendo mal educado e faltando com o respeito.
Transmitir informação é bem mais do que isso que algumas pessoas fazem. Uma pena.
Vc traduziu com certeza o que muita mulher pensa.
Parabéns e viva a liberdade de escolha!

Cris-Vida de mãe

Mari disse...

oi! cheguei aqui por um link do twitter e concordo muito com vc. patrulhamento é a coisa mais chata do mundo, seja a pro lado que for. as decisões são pessoais e merecem ser respeitadas, mesmo que diferentes das nossas.

posso dar meu depoimento? eu sou MEGA cagona e minha tolerancia à dor é ridícula. o que me tranquilizou pra ter o parto normal foi a anestesia. simples assim. funciona, gente! minha filha nasceu de parto normal e a dor que eu senti foi uma titica, juro! pra quem quiser ler, o relato tá aqui: http://no-scrubs.blogspot.com/2007_10_01_no-scrubs_archive.html (é o texto de 5 de outubro)

bjs!

ps: alice... lindo nome ;)

Ana Medeiros disse...

É isso amiga, falou e disse. Eu particulamente não faria uma cesária por medo da dor, por opção. Acho que tenho mais medo dos riscos que esse tipo de parto pode me trazer do que as dores de um parto normal. Mas o que falo sempre é que tem que ser feito o que é melhor para a mãe o para o bb, o resto não importa.

Por isso, a importância de se ter um medico que realmente seja de confiança e sempre procurar informações sobre esse momento tão importante em nossas vidas.

Beijocas

Ana Carolina disse...

Thaty, estudei com você no Ceub e de repente te encontro no blog da Lu Brasil, que sigo desde que engravidei. Grande coincidência! Então, como diz uma amiga minha: cada um é cada qual. Acho que todo mundo sabe o que é melhor pra si. Fiz uma cesárea por vários motivos, entre eles o pavor da dor. Hoje vejo que poderia ter pelo menos tentado o parto normal, mas tudo bem, não me sinto menos mãe por isso. A Lu Brasil costuma dizer que ela é partidária do parto normal DELA e acho que ela está certíssima. Cada um decida seu jeito de parir.
Felicidades pra você e pra Alice que está quase chegando.
Ah! outro dia te vi no Greens almoçando (bom, acho que era você). Quase fui na sua mesa, mas estava atrasada e também não quis atrapalhar seu almoço.

Carolina disse...

Aqui no Uruguay, é parto normal e pronto! Cesárea só acontece em ultimo caso, quando tem risco para a mãe ou bebê. No começo fiquei meio apreensiva quando soube disso, mas depois fui ler a respeito do parto normal, e poxa, é tão bom para a mãe e para o bebê ... E essa é a forma natural que Deus criou pra que um ser venha ao mundo, então vou encarar de peito aberto, por mais que eu não seja muito tolerante a dor!

Beijos

Dê Freitas disse...

Olá, cheguei em seu blog por uma indicção do Blog da Grávida. Adorei o post e concordo plenamente com você. Independente da preferência, filosofia e opinião sobre o assunto a palavra é respeito. Temos que respeitar a decisão (e muitas vezes nem é uma questão de preferência) de cada um, seja qual for ela.
Já acrescentei seu blog no meu.
bjs,
http://mamydeprimeira.blogspot.com/

Luciana disse...

Ola.

Gostei muito das suas palavras e gostaria de acrescentar mais algumas opinioes pessoais.

Primeiramente concordo plenamente com o que diz BiuSloane. O problema eh ser xiita nos dois sentidos. Tenho acompanhado diversos blogs de gravidez e maternidade e percebo que muitos praticamente querem obrigar os seus leitores a seguirem um determinado padrao, como se aquilo que dizem fosse a verdade suprema independente da vontade e realidade de cada pessoa.

Minha historia eh a seguinte: tenho um filho de 13 anos nascido no Brasil de parto normal com ajuda de anestesia ( o chamado parto sem dor). Na ocasiao tinha 21 anos de idade e a primeira coisa que falei para a obstetra eh que desejaria uma cesarea. Ela pacientemente foi me explicando que quem determinaria o parto seriam as condicoes na epoca do nascimento, nem disse sim, nem disse nao. Porem trata-se de uma medica que opta primeiramente por parto normal. Em momento nenhum me arrependi de ter feito o parto normal, mas essa eh a minha realidade que pode ser totalmente diferente de outra pessoa.

Agora estou gravida de uma menina com 24 semanas de gestacao e estou morando em Viena na Austria a 6 meses.

Bem, aqui a realidade eh bem diferente da que temos no Brasil, ou seja, esse tipo de discussao nem sequer existe. Excluindo os casos em que previamente necessitam de cirurgia, como pre-eclampsia, bebe fora da posicao, etc, os partos sao acompanhados por uma enfermeira especializada em parto e nesse caso o medico so eh chamado quando ha risco para o bebe ou para a mae. Desde a chegada na maternidade o bebe e a mae sao acompanhados e monitorados constantemente, tudo para evitar qualquer risco ou problema maior. Porem a primeira e principal alternativa eh o parto normal. Digo isso pelas consultas que tive com a obstetra e tb pelas conversas que tenho com outras brasileiras que vivem aqui e que tiveram filhos. Com certeza em breve vou poder dizer mais a respeito com conhecimento real do que acontece.

Outra questao, os hospitais sao hospitais, com maternidade e UTI neo-natal. Nao sao hoteis de luxo como existem no Brasil. A impressao que tenho eh que existe uma industria de parto no Brasil. E acho que os medicos tem uma responsabilidade muito grande nessa questao. Todos nos sabemos que os medicos preferem a cesarea por ser mais pratico para eles e nem sempre por necessidade da mulher ou de bebe.

Ai se formam dois lados da questao, de um lado a industria "xiita" com medicos que praticamente obrigam a mulher a fazer uma cesarea, e de outro pessoas que dizem todas as besteiras a respeito de quem faz cesarea, como discutido no post. Acho que a posicao que minha medica do Brasil teve, foi a mais correta possivel, ou seja, nao tem que ser a mae ou o medico quem decida como sera o parto e sim as condicoes gerais da gravida e da propria gravidez em si. O resto eh ser xiita de mais.
Bjs
Luciana

Maria Fernanda disse...

Muito bom teu POST!!! ADOREI
estou te linkando... bjus

Carol disse...

adorei o post, parabéns!
vc já tá linkada lá no meu blog (há tempos, mas eu era leitora caladinha).

beijos!
Carol
http://carolesuasbabybobeiras.blogspot.com/

Lilis disse...

Olha só, concordo com vc que a melhor coisa que podemos fazer é nos informar. Mas queria acrescentar só uma coisinha..... Também é necessário procurar um profissional que pense como vc, respeite suas opiniões e faça o parto que vc quer. Eu me informei muito na minha gravidez, troquei de obstetra e achei um que parecia ser a favor de parto natural que era minha opção. Acabei caindo numa cesárea desnecessária porque o trabalho de parto foi longo e ele não quis esperar mais. Fiquei super frustrada por não ter vivido o parto que eu queria. Como vc mesma dissse, essa é uma decisão super importante, então, não podemos ficar de braços cruzados, temos que estar conscientes das nossas escolhas. E claro, cada um sabe o que é melhor pra si.

Unknown disse...

Gostei muito do que escreveu, parabéns!

Ana Paula - Journal de Béatrice disse...

Ola!! Cheguei aqui por meio de outros blogs, vou te linkar no meu! Achei bem interessante o que vc escreveu. Retrata bem o dilema cesarea agendada X parto normal.

Moro na França e tive todo o pré-natal e parto por aqui. Como o comentario da Luciana, aqui não se discute se a parturiente tera parto normal ou cesarea, é inimaginavel o agendamento de uma cesaria. Cesarea somente em casos necessarios e ponto final.

Isso por um lado é bom, pois o psicologico ja começa a trabalhar para ter o parto normal. Tive que me adaptar a esse novo conceito e aos poucos fui me preparando para o grande dia. Tive um parto normal maravilhoso, sem episiotomia e com peridural. E olha que nao sou do tipo natureba, mas eu estava disposta a encarar sem anestesia, eu quis confiar e acreditar no meu corpo, tamanha era a confiança que fui ganhando no avanço da gravidez. Agora, isso tudo so foi possivel porque tem todo um aparato psicologico, curso de gestante (não para trocar fraldas, mas sim para ensinar a mulher a parir e a lidar com a dor) e os profissionais passam confiança à parturiente.

Varias vezes eu ficava indignada: Porque no Brasil não é assim tb? Sao medidas muito simples e eficazes.

Primeiro pelo fato de quem faz o parto não é o medico que acomapanha a gravidez, mas sim enfermeiras obstetra, que são "parteiras" de mão cheia. O GO somente acomapanha os 9 meses de gestação, nos exames e apoio clinico. E so.

A parte de cursos, esclarecimentos de duvidas, apoio e ate mesmo conforto vc encontra com a enfermeira obstetra.

Com isso, não tem nem como a parturiente depender de agenda ou disponibilidade de medico. E isso funciona com eficiência.

Eu falei isso tudo porque eu me identifiquei com o seu post. Eu, morando no Brasil, achava que teria filhos por cesarea; tb adoro um remedinho e tenho medo da dor. As circunstancias me levaram a um parto normal, o que foi maravilhoso. Nao cabe aqui julgar, mas boa parte do pensamento generalisado de que a cesarea é a opção numero um se deve a um despreparo generalizado da classe medica e de um sistema seja ele de governo ou de saude que nao funciona.

Ufa! Depois dessa vou me eleger à presidencia da Republica!!!

Beijos!!

Margaret disse...

Tati, eu tava aqui curiando teu blog e cheguei nesse post.
Quando fiquei gravida da minha primeira filha e cheguei no nono mes, fiquei apavorada. Porque eu cresci ouvindo que no dia que eu fosse parir iria ser terrivel (pq sempre fui muito dengosa). Isso ficou na minha cabeça e so de pensar que eu nao tinha como voltar no tempo e a criança que estava dentro de mim iria sair me causava panico total.
Quando comecei a sentir as contrações era um misto de sensação. Medo, vontade de acabar logo, desespero, pavor de na hora do parto fazendo força eu fizesse cocô (pq acontece isso as vezes).O que acontece é que existem diversos tipos de parto normal e varios fatores influenciam o resultado dele. Posicao do bebê, dilatação do colo do útero e um monte de coisinhas que todo mundo sabe. No meu parto, nao se se porque eu esperava a pior dor do mundo e porque eu achava que a dor iria me matar, minha filha nasceu e a dor nem chegou perto do que eu esperava. Foi tao rapido que eu digo que nem senti dor. E ela nasceu com 4.250 gr e 52 cm. E é evidente que não é com todo mundo que acontece isso pois existe sim algumas complicações no parto normal.
na segunda fiz uma cesarea e ai sim, senti muitas dores depois. E lembro que tinha pavor de levantar ate pra fazer xixi. E ninguem conseguia me convencer a levantar daquela cama.
mas é como voce disse: fica a criterio de cada um decidir o que é melhor. E ninguem tem o direito de opinar querendo obrigar alguem a ter parto normal porque é normal. Até porque o parto normal nem sempre é tao normal assim e muitas vezes sofre o bebê e sofre a mãe.
mas a natureza é sempre sábia.
afff...escrevi muito...
beijos..

Anônimo disse...

Olá, amei a forma como vc conseguiu se expressar ninguem tem nada a ver como temos nossos filhos se normal ou cesareai, eu tive dois partos normais e uma cesaria, sei por experiencia propria como é a recuperação das duas parto normal vc pensa que vai morrer de tanta dor e ai o bebe nasce e acabou a dor e vc pode amamentar e tomar seu banho, receber suas visitas e conversar a vontade, e o parto cesaria vc nem precisa entar em trabalho de parto basta estar no tempo certo da gestação pode até entrar andando pro centro cirugico, ter seu bebe em menos de 30 minutos e sem sentir aquela dor que parece que vc vai morrer, mas vai ficar deitada imovel ouvindo seu bebe chorar de fome e as vezes não ira conseguir amamenta-lo, isso depende de cada mãe, pois somos diferentes umas das outras, precisamos de ajuda pro primiro banho, temos a sensação que não vamos suportar de tanta dor na primeira vez que lemantamos mas nao chega nem perto da dor do parto normal, depois continuamos dolorida por varios dias e sem falar que temos aquela cicatriz que se o medico nao for bom fica horrivel, mas o que inporta é que temos aquele presente em nossos braços e ai somos forte por nós e por eles, isso nao muda em nada o amor que sentimos pro nossos filhos e não nos faz menos ou mais mulher, cade mulher tem o direito de escolher a forma que quer ter seu filho, e não importa a opinião dos outros, e se vc pensa que teve parto normal vai ter todos seus filho assim se engana cada gravidez e diferente uma da outra, deveria pensar muito bem antes de criticar quem quer que seja, amanha vc estará ma mesma situação e ai quer ser criticada??, julgada pelas suas decisões?
E bom parto a todas futuras mamães seja ele normal ou seja cesaria!!

K. disse...

Oi Taty!

Desde de antes de engravidar vinha acompanhando seu blog (charmosíssimo, por sinal!) mas nunca tinha parado para deixar uma opnião por aqui..

Estou em plena 11a semana da minha primeira gravidez, e desde o dia em que a confirmei tenho sido bombardiada com esse comentários/pressão psicológica quanto ao parto... Juro que há momentos em que eu rezo por uma revolução da ciência que permita o teletransporte do bebê da barriga pra fora (com placenta e tudo!), revolução essa que tem de acontecer antes de Maio do ano que vem, é claro! rss

Eu já resolvi, cá com meus botões, que só vou "sorrir amarelo" para os comentários, e decidir só depois, lá pela 35a semana, quando o barrigão estiver pesando e eu tiver uma idéia mais clara do que vem por ai... Antes disso vou lendo, vendo e fazendo o que dá, mas nem palavra de tia, mãe, avó, vizinha ou quem quer que seja irá me convencer de que um parto ou o outro é melhor pra mim! Acho que só mesmo a medida da circunferência da cabeça do bebe, dada no ultimo ultra som é que irá me ajudar a tomar a decisão final.. rss

Unknown disse...

É isso mesmo a vontade da gestante deve ser respeitada claro segundo orientação medica.
O meu caso e o contrario quando digo preferir um parto normal acabo recebendo uma avalanche de criticas, so que ninguem pensa que a cesarea eletiva é previlegio de quem tem plano de saude ou algum tipo de gravidez de risco. O SUS nao dá essa oportunidade a de escolha, e como no caso meu convenio é o sistema unico de saude estou me preparando da melhor forma possivel para esse momento que eu encaro e tenho certeza que nao sera uma esperiencia prazeirosa porem é necessaria para que eu possa receber meu presente de Deus que é o meu bebe.
Por isso não encaro essa situação com medo mas me preparo de maneira possitiva e com muita fé em Deus pois se ele criou o parto não é possi vel que seja tão impossivel passar por isso.
bjs

Juliete Cristine disse...

Amei o texto e os comentários anteriores. Estou Com meu parto agendado para o dia 22 de desembro.. SEMANA QUE VEM! nossa já está chegando. Mas foi muito difícil tomar essa decisão, são muitas opiniões, muitos casos diferente sobre os dois partos e pouca ajuda médica nessa decisão, já que eles realmente preferem um parto agendado e mais "tranquilo". Mãe de primeira viajem e diga-se de passagem ainda muito nova que não esperava ter filho agora, tomar essa deisão me custou... me informei banstante sobre os dois partos, vi os pós e os contras dos dois tipos, assisti videos dos dois partos. Mas aii vem os informantes alheios que vc não pede opinião, mas que insistem em dar, em criticar, que fazem o maior espanto sobre a dor do parto normal, que fazem o maior espanto sobre a recuperação da cesáriana... nossa tudo é motivo de dar varios exemplos, de debatar.. enquanto vc fica lá olhando e disendo o que estou fazenedo aqui? Caramba é uma decisão minha, é muito pessoal...
Por isso não temos que pensar nas criticas, no que os outros vão pensar sobre sua decisão. O corpo é de quem? e o filho? cada uma sabe seus limites e suas angustias e o que importa é fazer desse momento o melhor pra si mesmo e não para os outros.

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