
Já faz algum tempo que eu ando me preparando psicologicamente para os ciúmes que o Vítor com certeza terá da irmã. Até comprei um livrinho bem legal, o "Criando Irmãos Felizes e Amigos", das escritoras Jan Parker e Jan Stimpson. Não que eu ache que lendo e me preparando antes eu vá estar imune ao problema, mas acho que se eu estiver informada sobre o assunto, talvez possa encarar o problema mais como uma coisa corriqueira e inevitável, mas que pode ser contornada e não como um grande elefante, atravancando minha vida. Principalmente em uma fase que já é tão conturbada normalmente.
Até pouco, a ficha do Vítor ainda não tinha caído. Ele racionalmente sabe que tem um bebê na minha barriga e que vai ganhar uma irmã. Mas acontece que ele nunca viu realmente o que acontece com uma mulher grávida, o que me leva a pensar que ele ainda não conseguiu absorver exatamente o que vai acontecer em nossas vidas.

Acho que me saí bem, porque ele sorriu e não perguntou mais nada - coisa rara de acontecer, normalmente ele é um saco sem fundo pra perguntas. E me lembrei de uma amiga que me disse, há muitos anos, que esse negócio de amar mais um filho do que o outro não existe. O que existe é ter mais afinidade com um ou com outro. Se isso é verdade mesmo eu ainda não sei, mas me parece muito real.
De qualquer modo, logo eu irei saber. Enquanto isso eu rezo para que ele tenha a mesma paciência que o Charlie tem com a Lola...rs
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