sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Participação especial - o papai entra em cena

Fazia tempo que eu tentava, mas só agora consegui: a participação especial do Gustavo aqui no blog, falando sobre este momento tão especial para nós!

"Ela está chegando! Basta pensar, que vem o frio na barriga. Um misto de sensações difíceis de identificar, entender e exemplificar.

No começo, a procura racional para entender o que mudará em nossas vidas: trabalho, o tempo, as prioridades, alguns hábitos, mas depois, o entendimento de que se trata de algo muito maior, mais complexo.

Então não há como evitar, como pai, de lembrar os velhos momentos que passei com meu pai, todo o amor que recebi, os ensinamentos, as partidas de futebol só com ele, a primeira queda da bicicleta e o aprendizado de que devemos levantar e continuar tentando. As memórias se confundem com emoções. Passei com sensações semelhantes com o Vitor e tudo que quero é que todo o amor que recebi seja repassado. Pensar que agora estarei na outra ponta, sendo meu pai, diferente, é claro, mas com o mesmo objetivo: fazer com que aquele pedacinho de gente que está para nascer seja feliz.

Saber que o relacionamento entre pais e filhos nasce naturalmente com um amor incondicional só torna tudo mais bonito. Novamente difícil explicar, mas como explicar também o imenso amor que sinto por minha mulher?

Sim, não deixo de lado o meu amor pela Thaty, a mulher carinhosa, cuidadosa e maravilhosa que conheci e que a cada dia faz aumentar ainda mais o meu amor. Aguenta as dores e incômodos da gravidez, calcula metodicamente cada item do nascimento e ainda guarda tempo para amar os homens da casa. De fato, a parte mais difícil foi reservada às mulheres.

E a Alice está chegando, e eu na ansiedade: será que vai dar tudo certo? Quando vai acontecer? Será que ela vai ter cabelo? E por aí vai...

Mas uma coisa é certa: algo maravilhoso está para acontecer!

Gustavo Z. Passagem"

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Faz um bom tempo que estou com este post na cabeça, mas eram tantas idéias que até chegar aqui ia demorar um pouco. Até porque eu queria colocar primeiro um lindo post que o Gu fez sobre a gravidez, mas percebi que este é um momento muito bom para falar sobre isso. Em parte por causa de uma pessoa que fez um comentário infeliz em um grupo que fazemos parte no twitter, onde nos entitulamos #clubedabarriga e #turmadabarriga. E esse comentário infeliz magoou muita gente e causou grande furor nas nossas discussões - e com razão.

Quero deixar bem claro que não sou psicóloga, médica ou qualquer outra especialidade apta a avaliar profissionalmente esta situação. Tudo o que eu vou falar aqui vem da minha própria experiência, de uma gravidez anterior, de mãe e dessa gravidez. Além do mais, não acho que minha opinião seja universal ou onipotente. Tenho plena convicção de que muitas pessoas não vão concordar comigo e não tenho problema nenhum quanto a isso. Só peço que, se forem se manifestar, por favor sejam educados.

Mas chegando enfim ao assunto, já faz algum tempo que temos, no País, um grande embate entre o parto normal e o parto cesariano. O que deveria ser apenas uma questão de foro íntimo, uma escolha pessoal, acabou virando uma guerra entre as mulheres, com direito a defensores radicais dos dois lados. E, claro, tem causado muita mágoa e frustração em muitas e muitas mulheres.

É fato que a cesárea no País tem alcançado índices alarmantes. É fato também que a maior parte dos médicos prefere abertamente a cesárea, principalmente pela rapidez e praticidade que é para eles. Também não é segredo que as informações sobre o parto normal são escassas e que as mulheres são facilmente "enganadas" pelas desculpas esfarrapadas dos médicos.

Acontece que fazer como o governo fez e colocar uma mera propagandazinha com uma famosa dizendo que o parto normal é muito melhor para a mulher não vai convencer ninguém a desistir de uma cesárea. Por que ela faria isso, se eles não acrescentaram informação nenhuma, nada que esclareça de verdade as dúvidas das pobres grávidas que ficam no meio desse fogo cruzado.

Eu sei que pouco posso dizer do parto normal, só o que minha mãe me conta do meu e do da minha irmã (ela era ótima: sentia dor, ia pro hospital e praticamente cuspia o bebê) e o que algumas conhecidas me dizem. O Vítor nasceu por meio de uma cesárea, mesmo depois que eu me informei muito sobre as duas opções. Mas isso é uma outra história, longa, que eu conto depois.

Vamos voltar ao princípio. Quando te falam de parto normal, qual é a primeira coisa que vem à sua cabeça? Aposto que é uma cena de filme ou de novela, a mulher urrando que nem uma louca, não é? Dá pra acreditar que pode ser de outro jeito, se ninguém nunca nos mostra o outro lado da coisa?

Acontece que vivemos em uma sociedade que não suporta sentir dor. Desde pequenos somos ensinados: tá com dor de cabeça? Tome um doril. Tá com febre? Tome uma dipirona. Chegamos a um ponto em que, se temos uma decepção amorosa grande, ou sofremos a perda de um ente querido, nos indicam um antidepressivo, mesmo que temporariamente. Nós não somos ensinados a lidar com as nossas dores, nem físicas, nem morais. Há um tempo saiu uma reportagem muito boa sobre isso em uma revista, como Veja ou IstoÉ, mas não consegui achar nas minhas buscas pela internet.

No meio de tudo isso, vem a história do parto normal. Como é que podem nos culpar?? Tudo o que sabemos desse tipo de parto é que dói, muito. E não fomos ensinadas a lidar com a dor, como querem que entremos de cabeça sem questionar, sem sentir medo? Sim, algumas vezes somos informadas de que é melhor para o bebê, que é natural, que nosso corpo saberá o que fazer. Mas só isso não são informações suficientes para superar uma vida inteira de aprendizado que tivemos antes.

E então, somos massacradas por ter medo. Como assim?? Quer dizer que a vida inteira somos ensinadas que existem remédios para todos os tipos de dores, mas na hora de sentir o que todos falam que é a maior dor que uma mulher pode sentir, temos que ser bravas e corajosas? E mais: sabendo que existe um método praticamente indolor, como tudo o mais que aprendemos antes.

Não vai adiantar dizer que a recuperação da cesárea é horrorosa, que ficar amarrada na mesa de cirurgia é desumano e etc e tal. Porque existem outras pessoas que passaram por essa experiência e nos mostram que não é tão horrível assim (eu sou uma delas). O medo que muitas mulheres sentem de não suportar a dor é MUITO maior do que tudo isso.

Aí vem a pior parte. Além de termos medo, somos obrigadas a calar nosso medo, porque somos execradas se dizemos que optamos pela cesárea. Dizer que marcou uma "cesárea eletiva" hoje em dia é quase que o mesmo que dizer a um católico de antigamente que você tem um pacto com o diabo. E muitas mulheres acabam se enganando, dizendo coisas com as quais absolutamente não concordam somente pelo medo desse massacre que é feito.

Eu, particularmente, gosto da idéia do parto normal. Mas serei MUITO sincera aqui, mais do nunca: tenho muito medo. E olha que me considero uma pessoa esclarecida, tenho vários livros sobre parto normal, já participei de muitos fóruns de discussão, sei o que é e o que não é motivo para uma cesárea. Mas não sei o principal: qual é o meu limiar de dor. E pensar que a dor pode ultrapassar esse limiar, ser mais do que eu posso aguentar, me aterroriza. Por isso, sei que tudo o que quero agora é esperar entrar em trabalho de parto, isso é o importante pra mim. O resto? Não sei, vou esperar pra ver na hora. Mas tenho convicção de que posso fazer isso, porque me informei o suficiente pra saber o que fazer. E não vou me sentir culpada em nenhumas das opções. Isso é o mais importante pra mim.

Sei que não sou ninguém pra dizer o que vocês devem ou não fazer. Mas se posso dar um conselho (que pode ser jogado fora se não encaixar nas suas vidas) é: informem-se. Leiam tudo o que puderem sobre o parto normal e sobre a cesárea. Não importa se estão no primeiro ou no último mês de gravidez, nunca é tarde demais pra fazer isso. E ao tomarem suas decisões, não deixem que pessoas de fora interfiram nela. Não tomem suas decisões pensando no que os outros vão dizer, não tomem suas decisões por medo de serem criticadas. Encarem isso como a primeira das muitas provas pelas quais vocês irão passar depois que o bebê nascer. Porque não se enganem, vocês serão criticadas, muitas e muitas vezes, pelo jeito que educam seus filhos. Não interessa que jeito é esse, sempre vai ter alguém para criticar. E vai ser a hora de praticar o "sorriam e acenem".

Sabem qual é a melhor decisão? Aquela que se encaixa melhor no seu jeito de ser, na sua filosofia de vida. A melhor decisão é aquela na qual você tem firmeza, aquela que sai do seu coração. Afinal, vai essa vai ser uma das primeiras decisões que você terá que tomar na vida do seu filho, é a transição da vida de filha para a vida de mãe. Você será responsável por uma vida, dela depende as suas decisões. Então, pese muito bem os valores pelos quais esta decisão será tomada.

E pra quem criticar o que você decidir? Ah, simplesmente sorria e acene!!

Tática do "Sorriam e Acenem"


Você assistiu o filme Madagascar? Não??? Tudo bem, eu vou explicar então. Se você já viu, tenha um pouquinho de paciência e leia um pouco mais...rs

No filme tem alguns pinguins que querem, desesperadamente, fugir do zoológico. A tática deles pra conseguir isso é cavar um túnel. O que eles fazem da seguinte maneira: enquanto uns cavam, os outros ficam do lado de fora, sorrindo e acenando para o público, que adora a exibição. Assim eles disfarçam o que realmente estão aprontando.

O que isso tem a ver com gravidez? É o seguinte: já faz um tempo que utilizo essa tática pra algumas coisas. Principalmente quando as pessoas bem intencionadas vem nos dar palpites sobre coisas nossas, como por exemplo, como o nome do nosso bebê é convencional/estranho demais, como a nossa barriga tá imeeeeennnnssaa e com certeza devem ter dois ali, todos os benefícios do parto normal (geralmente nunca passaram por um, mas o palpite é o mesmo), como somos malvadas deixando nosso bebê chorar pq tá na cara que ele está com fome/sede/frio/calor ou seja lá mais o que for.

Então, nessas horas, tire o sorriso do bolso e balance levemente a cabeça para cima e para baixo. Sinta-se um pinguim do Madagascar. Enquanto isso, repasse mentalmente a lista de coisas que ainda faltam para comprar e vai pensando em qual item será o próximo, ou pense nos detalhes da decoração do quarto do bebê, ou seja, em coisas realmente úteis.

Essa tática foi desenvolvida especialmente para preservar a sanidade mental das pobres gestantes. Detalhe: também funciona maravilhosamente bem com sogras!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Coisas que aprendi com a 1a gravidez

De tanto bater papo com outras barrigudas sobre gravidez e afins, descobri um monte de coisas que aprendi com a 1a gravidez e não me incomodam tanto (ou nada) nesta 2a:

- Cesárea ou parto normal? Na gravidez do Vítor eu comprei livros sobre parto normal, fiz exercícios, entrei em listas de discussão, troquei de médico aos oito meses porque o meu era cesarista assumido. No fim das contas, o Vítor se enrolou no cordão e não adiantava nem o Papa vir me dizer que isso não era motivo pra cesárea, porque pra mim era e pronto. E no fim das contas, pra mim não faz diferença por qual buraco ele saiu, eu o amei muito, demais. E o pior: falaram tão mal, mas tão mal de tudo e eu achei tudo tão tranquilo, que agora tenho medo é do parto normal! kkk (o desconhecido sempre assusta, né?)

- A hora do nascimento. Quando chega nas últimas semanas, os sintomas se intensificam: dores, cólicas, contrações de Braxton-Hicks... tudo isso faz a gente achar (quer dizer, TER CERTEZA) que a data provável do parto dada pelo médico está ABSOLUTAMENTE errada. E que o bebê vai vir antes, com certeza. Junte-se a isso o fato de que todo mundo começa a dizer que sua barriga tá baixa (ou alta) demais, a ligar dizendo "eu achava que já tinha nascido" e coisas do tipo. A medida que o tempo vai passando, a gente vai ficando ainda mais e mais ansiosa, um saco! Agora quando falam "tá pertinho", eu já falo logo "tá nada, vai demorar muito ainda". Já me basta a minha ansiedade, não preciso da ansiedade dos outros.

- Estrias. Desta vez não gastei rios de dinheiros com cremes caros contra estrias. Da última vez eu me lambuzava inteira todos os dias, com cremes de marcas caras, específicos pra gravidez ou não. O resultado? Fiquei com a barriga igualzinha a um mapa hidrográfico da bacia amazônica. E não estou exagerando não, é verdade mesmo. Eu até pensei em fazer tratamento (caríssimo), mas fui pesquisar antes e descobri que se eu engravidasse de novo, as mesmas apareceriam novamente. O que significa que o dinheiro iria todo ralo abaixo. Pergunta se dessa vez apareceu alguma estria nova!! Nenhumazinha, só as minhas "velhas" amigas mesmo! kkkk

- Peso e alimentação. Parece um pouco com a cantilena do parto normal. Se a gente fizer uma lista das coisas que grávida não pode comer, todas morreriam de inanição. Tudo bem, vamos colocar os pingos nos is: quando comemos uma coisa, nosso corpo se encarrega de "pegar" todos os nutrientes e distribuir "por aí", por meio do sangue. Aquilo que não presta é eliminado, pela urina e pelas fezes. O que é levado para o bebê é o sangue, não o que comemos. Então vamos esquecer aquela história de que tomar café ou coca-cola é a mesma coisa que colocar na mamadeira e dar pro bebê, porque não é.

Devemos evitar? Sim, devemos. Porque cafeína demais faz mal pra gente, quanto mais para o bebê. Assim como devemos evitar outras mil coisas, principalmente o álcool. Mas acredite, tomar uma lata de refrigerante não vai fazer seu bebê nascer diferente do que nasceria se você não tomasse. Em tudo no mundo a gente precisa ter meio termo, não precisamos exagerar, não é?

E o massacre sobre engordar demais? Estou realmente começando a achar que os médicos gordos que não conseguem emagrecer descontam toda a sua frustração na pobre grávida indefesa. Conheço pessoas que engordaram 20, 25, 30 kg na gravidez e todas estão muito bem, obrigada. É saudável? Provavelmente não, mesmo que não estivessem grávidas. Mas alguém acha que o terrorismo que alguns médicos fazem vai realmente mudar alguma coisa? Uma amiga de twitter contou que o dela chegou a dizer que iria fazer uma incisão vertical na barriga dela, já que ela não estava ligando mesmo pro peso. Detalhe: ela engordou 9 kg!!! Não seria muito mais razoável dizer a elas pra procurar uma nutricionista, que orientaria muito melhor, sem terrorismos inúteis?

Só pra constar: desta vez acompanhei toda a gravidez com uma nutricionista, que me orientou o tempo todo, inclusive nas minhas escapulidas. Até agora engordei 12 kg e tô muito feliz com isso. É muito? É pouco? Não tenho idéia, deixo essa preocupação pra ela! kkk

- Conselhos x palpiteiras de plantão. "Se conselho fosse bom, ninguém dava: vendia" Não concordo com isso. Ouvi muito os conselhos legais das minhas amigas que já tinham passado por isso e ainda ouço, adoro! Pra que cometer um erro se eu posso aprender com a experiência do outro? Acontece que conselho é muito diferente de palpite. E que é muito diferente de comentário. Coisas do tipo, "você está imeeeensa", "tem certeza de que é um só?", "como foi que isto aconteceu??" (fui mãe solteira da primeira vez) e "cadê o pai?" não acrescentam nada à sua vida e ainda te deixam mais irritada. O que aprendi: a deixar entrar por um ouvido e sair pelo outro. Confesso que de vez em quando ainda deixo o sangue subir, mas na maior parte das vezes só desabafo no twitter e não desconto na pessoa (embora algumas mereçam). Isso também vale

- Mitos. Nem caio mais nessas. Quando gosto muito da pessoa, esclareço com calma. Quando vejo que não tem futuro, nem ligo. Coisas do tipo: "azia é sinal de bebê cabeludo" (quase morri de azia e o Vítor só foi ter cabelo aos 2 anos), "barriga pontuda é sinal de menino, espalhada é sinal de menina" e "beber água gelada dá pneumonia no bebê". Já até desenvolvi um olhar bem atento e um balançar de cabeça, pra usar enquanto finjo que estou interessada e minha mente vagueia por outras coisas mais importantes.

Bem, por fim, digo que aprendi uma coisa: não existe verdade absoluta. Tudo o que eu disse aí em cima é o que EU acho. Não quer dizer que eu não tenha amizade com pessoas que pensem totalmente diferente de mim. Algumas são MUITO amigas mesmo, porque temos uma coisa em comum: respeito à opinião alheia. Eu acho uma coisa e não tento impor, a pessoa acha outra coisa e não tenta me impor. Pronto, tudo fica bem.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Uma descoberta

Hoje passei o dia mal humorada. Em parte eu achava que era sem motivo, algo hormonal. Em parte foi a falta de paciência com pessoas com as quais a gente precisa explicar a mesma coisa 10 vezes e, no fim das contas, elas continuam entendendo tudo errado. Como é que se desenha pelo msn e pelo telefone? Complicado!!

Bem, mas voltando ao assunto, passei o dia mal humorada, morrendo de calor e cheia de trabalho pra fazer. Ao final do dia eu estava sem saco nenhum de cozinhar pra mim mesma, com enxaqueca e me sentindo insuportável. Me segurei ao máximo pra não descontar no pobre do Vítor, que não tem culpa nenhuma do babado e ainda consegui ler uma historinha pra ele antes de dormir. Aliás, abre um parêntes aqui:

Se tem alguém que não merece que eu desconte alguma coisa é ele, pobrezinho, que tem me ajudado pra caramba nas coisas, principalmente pra lavar roupa. Carrega o cesto de roupa suja pra fora, me ajuda a separar as roupas claras das escuras, separa as meias do Gu pra que eu possa colocar de molho. Depois me ajuda a tirar as roupas da máquina e vai colocando na bordinha (eu não alcanço o fundo da máquina - e ele alcança com banquinho rs) pra que eu pegue e estenda. Isso não é um filho, é um anjo. Pronto, já tô até emocionada... E fecha o parênteses.

Continuando, marido ligou antes de vir pra casa e pergunta se quero alguma coisa. Eu - claro, já choramingando - digo que quero remédio pra minha enxaqueca e qualquer coisa pra comer que eu não precise fazer. Qualquer coisa! Ele ainda demorou um pouco pra alcançar e, gentilmente, quis me fazer participar do processo do escolha, coitado. Não tão gentilmente - lembrem-se de que minha cota de paciência hoje já tinha se esgotado há MUITO tempo - eu expliquei que ele podia trazer o que quisesse, que até podia vir pra casa e cozinhar, que eu comeria QUALQUER COISA, desde que eu não tivesse que fazer.

Ele chegou, eu comi, tomei o remédio e deitamos pra ver tv. Conversamos muito, rimos, ele bateu papo com a Alice e, em menos de meia hora, eu estava outra. E descobri qual era o meu problema: solidão. Eu passo o dia inteiro falando com os meus colegas de trabalho - por e-mail e msn. Passo o dia falando com outras 10 ou 20 grávidas - pelo twitter. Mas passo o dia sozinha e praticamente calada (eu passo o meu dia como estou nessa foto aí do lado). E se considerarmos que ele tem viajado bastante a serviço e que muitas vezes eu passo dias inteiros nos quais a única pessoa que eu tenho pra conversar é o Vítor - que pode ser uma ótima companhia, mas que continua sendo uma criança - podemos considerar que eu ando um tanto quanto isolada do mundo.

O que eu posso fazer? Pouca coisa. Ele precisa trabalhar, ainda mais porque já andei dando umas pressionadas e falando que na semana que a Alice nascer, quero-o por inteiro aqui, nada de trabalho. Eu não posso voltar pro Diretório - a última vez que fui lá por dois dias seguidos peguei uma bela gripe, estou com anemia e com a minha imunidade ainda mais baixa do que a de uma grávida qualquer. O jeito é ter paciência e esperar, porque falta pouquinho...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Oh, dúvida cruel!

Essa semana, eu e a Alice completamos 35 semanas juntas. Isso significa que, na semana que vem, com 36 semanas, estaremos com 9 meses e faltarão cerca de 3 semanas para que eu a tenha nos meus braços, finalmente.

Mas eu fico na maior dúvida se arrumo ou não arrumo a mala dela pra maternidade. Primeiro eu fiquei em dúvida se usava a bolsa que ganhamos, ou comprava uma mala nova, ou usava a que foi do Vítor, que é azul com bolinhas brancas. Olhei bem, pensei bem e fiquei com a malinha do Vítor. Eu nunca tinha reparado que ela é unissex, o azul é delicado e tem até um babadinho que eu nunca tinha visto antes.

Passada esta primeira dúvida, vem a próxima. Não estará cedo demais? Afinal, o bebê pode nascer a partir de 38 semanas, mas o prazo vai até 42 (apesar que, por conta da intolerância à glicose, a médica disse que não vai esperar mais do que até as 40 semanas). O Vítor só nasceu com 39 e mesmo assim foi uma cesárea programada. Isso quer dizer que só Deus sabe quando ele iria nascer. Então será que eu não estou adiantando demais as coisas?

Aí vem outra preocupação: as coisas da Alice estão mais do que prontas é só colocar na mala, mas as minhas... Consegui comprar nesse fim de semana, como disse uma colega grávida de twitter, os "itens sensuais": os sutiãs de amamentação e as calcinhas pós-parto. Mas não tenho nenhuma (nenhuma mesmo) camisola para o pós parto. Nem um pijaminha que sirva. Ainda faltam as conchas de amamentacão também. E, se der, uma bomba tira-leite. Aff, é muita coisa pra pouco dinheiro e pouco tempo (tempo de sair pra comprar)!

Enfim, estou aqui perdida no meio dessas dúvidas e pensando no que vou fazer. Acredito (e espero) que não da semana que vem isso não passe! rs

==============================================

P.S.: Eu estou bem melhor da gripe, muito obrigada por todos os votos de melhoras que vocês deixaram pra mim! A dor passou, mas o nariz ainda escorre bastante e ainda me sinto cansada se faço um pouquinho mais de esforço. Normal de fim de gripe, até que melhorei muito rápido! Se considerarmos que na sexta eu estava um lixo e hoje já estou me sentindo gente novamente, foi "rapidez e eficiência"! rs

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Que dor de garganta chata!


Desde ontem que estou mal da garganta, mas hoje ela me pegou de jeito. Passei o dia pelos cantos, corpo dolorido e muito sono. Não tenho febre, nem tosse, nem nenhum outro sintoma que indique que essa não é apenas mais uma gripe comum, ainda bem.

Na hora do almoço liguei pra médica pra confirmar o que fazer. Ela liberou outro medicamento pra dor, pq o primeiro não faz efeito absolutamente nenhum em mim, ainda bem. De resto, o que eu já estava fazendo: própolis, gargarejo de água e sal, spray de própolis na garganta.

Também vou fazer um cházinho de alho com limão pra dar uma aliviada. Enquanto isso, fico eu perambulando pela casa com essa cara de zumbi...

Decoração do quarto

Quando engravidei, pensamos em decorar o quarto com um tema unissex (já que não sabíamos ainda se seria menino ou menina. Também não queríamos fazer nada demais, já que a casa é alugada e não sabíamos quando iríamos sair dela. Até chegamos a comprar um border de ursinhos para colocar lá.

Alguns meses depois apareceu uma oportunidade, meio que "paitrocinada" pelo meu paizão, e de uma hora pra outra teríamos casa própria! É, eu sei que é um apê relativamente pequeno, que os dois vão ter que ficar no mesmo quarto, mas nada supera o fato de que É NOSSO! Esse dinheiro suado que sai do nosso bolso todos os meses não vai mais descer ralo abaixo, pro bolso dos outros. Sem contar que o condomínio é uma gracinha, com piscina e parquinho, tudo que as crianças vão amar!

Bem, mas voltando ao assunto inicial, depois de tudo o que aconteceu, perdi a vontade de decorar o quarto da Alice. Pra que gastar dinheiro decorando um quarto onde ela vai ficar só dois meses? E mesmo que eu fizesse, o que eu poderia reaproveitar depois, já que o quarto será dos dois?

Um dia, andando pela Leroy Merlin com o Vítor e minha irmã, encontramos uma decoração de quarto linda, que dava pra um quarto misto, sem problemas: fundo do mar. Era um papel de parede (sei lá se pode se chamar assim, já que é só para a parte de baixo da parede) cheio de golfinhos, tubarões e toda a bicharada, como diz o Vítor. Foi paixão à primeira vista, pra nós dois.



Daí então ficou decidido assim. Comprei o kit de berço com tema do mar, nada de cores femininas, como lilás e rosa. Agora passo dias namorando os adesivos de decoração vendidos no Mercado Livre e sonhando com as cores que vamos colocar no quarto desses pequenos!! Olha só alguns que achei:





quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Dá pra entender?

Eu realmente gostaria de saber o que uma pessoa dessas pensava quando o bebê mexia. Que eram super gases? Ou que tinha uma lombriga gigante??

(eu pensei nesse post após ler o blog de uma colega que passou o dia angustiada porque o bebê dela estava quietinho demais. A gente se preocupa tanto e tem gente por aí que nem nota, demais né?)

Fonte: G1


Jovem que não sabia que estava grávida apelou ao 'vigilantes do peso', diz tabloide

Lauren só descobriu a própria gravidez horas antes do nascimento de Lily.
Britânica tentou compensar peso ganho na gestação com dieta e exercício.

A britânica Lauren Hannen, de 18 anos, frequentou o Vigilantes do Peso e fez exercícios para tentar emagrecer. Mas o seu probema de excesso de peso, na verdade, era devido a que ela estava grávida sem saber, segundo o tabloide "Daily Mirror".

Ela acordou de noite com dor de barriga e, duas horas depois, deu à luz a pequena Lily na sala de casa em Denbigh. Sua mãe, Melanie, ajudou no parto, ocorrido em março.

"Mamãe foi brilhante", disse Lauren sobre o parto.

"Eu nao tinha ideia de que estava grávida. Eu estava menstruando, e sempre usei camisinhas com meu namorado, Ben", disse. "Eu não tinha enjoos e não estava inchada."

Lauren afirmou que o único sinal da gravidez era um ganho de peso, mas que achou que ele era natural e começou a fazer dieta e correr para tentar emagrecer.

"Dias antes de Lily nascer, em março, mamãe me acusou de estar 'furando' a dieta", disse. "Como eu não conseguia perder tanto peso quanto ela, ela disse que eu devia estar 'roubando' batatas fritas e chocolate."

Lauren disse que seu namorado, Ben, ficou empolgado ao saber do inesperado nascimento da criança. Ela, no entanto, disse que sempre quis ter filhos, mas não agora.

E se você acha que ela foi a única, se enganou. Clique nos links para ler outras matérias sobre o assunto:

http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1703825-EI8139,00.html

http://mfda.wordpress.com/2007/11/10/nao-sabia-que-estava-gravida/

http://blog.zazou.com.br/2009/01/13/sem_saber_que_estava_gravida/

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Que vontade!


Ver as roupinhas dela assim, no varal, até parece que ela ja está aqui!

Rapidinhas

Esta semana completamos 34 semanas, o equivalente a oito meses e meio. Até que está indo mais rápido do que eu imaginava que seria.

(\_~~ ~ (\_~~ ~(\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_

Não estou com infecção urinária, só com anemia. Então vou ficar mais atenta, porque a anemia baixa a imunidade da pessoa. Ainda mais em uma grávida, que já está com a imunidade baixa...

(\_~~ ~ (\_~~ ~(\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_

Ficamos umas duas horas sem luz ontem. Eu coloquei velas pela casa e fui pra sala, esperar a luz voltar. Aí o Vítor reparou a calmaria e perguntou:

- Mamãe, preciso ficar em silêncio também?? (kkkkkk)

Passa um tempo e ele me pergunta:


- Mãe, me avisa quando a luz voltar?
- Não preciso avisar, você vai perceber, meu filho.

- Como é que vc sabe que eu vou perceber?? (kkkk)

(\_~~ ~ (\_~~ ~(\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_

Minha mãe se rendeu e aceitou que a máquina de lavar pode muito bem fazer o serviço com as roupas da Alice: "Nossa, sua máquina tem até um ciclo específico pra roupas de bebê, né?"

Agora já está quase tudo lavado! :-)

(\_~~ ~ (\_~~ ~(\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_

Ando tendo a impressão de que as contrações de Braxton Hicks aumentam depois das 18 horas. Ontem, entre este horário e a meia-noite, tive 6. E durante o resto do dia, só 2.

(\_~~ ~ (\_~~ ~(\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_

A faxineira ogra acabou de perder mais uma diária, na empresa do Gu. Um dos funcionários avisou a ela para não chegar perto do notebook dele e colocou dentro de uma caixa, em cima de uma cadeira. "Inexplicavelmente", ao fim da faxina, a tela do notebook estava curvada pra dentro...

(\_~~ ~ (\_~~ ~(\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_ (\_~~ ~ (\_

sábado, 5 de setembro de 2009

Lidando com as decepções do Vítor

Na maior parte do tempo, a gente por aqui nem lembra que o Vítor tem um pai, outro pai que não é o Gustavo. Normalmente, só eu é que sou obrigada a lembrar disso, quando acontecem alguns incidentes desagradáveis (seria mais correto chamar de "palhaçadas"). Afinal, é isso que acontece quando um pai vê o filho de 15 em 15 dias, por cerca de 4 horas e durante o resto dos dias é completamente ausente. E durante toda a vida do Vítor foi assim. Uma vez ele se mudou de cidade e ficou cerca de um ano sem dar nem um sinal de vida.

Nunca me preocupei com isso, porque o Vítor nunca se incomodou. Mas agora ele está ficando grande e a diferença está começando a pesar. Não que ele sinta falta de ficar mais tempo com o pai. Na verdade, ele não sente falta absolutamente nenhuma. As tias da escola se surpreenderam ao saber que o verdadeiro pai do Vítor existia, pq ele nunca se referiu a ele, nem uma vezinha. A diferença está vindo dos valores, da criação. E me dói o coração ver meu filho sentir essas coisas.

Aqui em casa, Gu temos uma espécie de código: a gente não mente para o Vítor. Claro, tem as mentirinhas de sempre, do tipo "pode comer que não tem cebola", "não, isso não é suco de cenoura", ou "pode ir dormir que eu também já tô indo". O que estou querendo dizer é que não prometemos aquilo que sabemos que não iremos poder cumprir. Se o brinquedo é caro, não dizemos "vou te dar" e ficamos enrolando o menino. Dizemos "olha, o brinquedo é caro e não temos dinheiro. Se um dia a gente puder, tudo bem. Enquanto isso, não quer ver se achamos outro mais barato?". Graças a Deus, temos um filho abençoado, muito inteligente, que sempre concorda e achamos outra opção que agrade a todos (ele e o nosso bolso). Se ele quer ir ao parque de diversões e não temos dinheiro, falamos: "agora não dá, estamos sem dinheiro. Mas qdo recebermos o salário te levamos. Se vc não aprontar nada errado até lá, claro". Ele se comporta direitinho (na medida do possível, claro) e nós cumprimos a promessa.

Acontece que o pai biológico dele não segue a mesma linha. Um dos primeiros problemas que tivemos sobre o assunto foi uma vez em que o Vítor pediu para ir ao parque de diversões e a resposta foi: hoje tá fechado. Mas não foi simplesmente assim. Teve toda uma encenação, de fingir que ligava para o parque e descobrir que estava fechado. Quando o Vítor me contou, percebi logo a jogada e fiquei indignada, mas me segurei e não falei absolutamente nada. Acontece que uns dias depois ele comentou na escola e os amiguinhos desmentiram. Não sei exatamente o que aconteceu, mas devem ter chamado o pai dele de mentiroso. Vítor ficou arrasado e comentou comigo, que falei pra ele não ligar pra essas coisas, que não ficasse esperando muito do pai dele, que quando quisesse alguma coisa, falasse comigo. Mesmo assim, na próxima visita ele lembrou e falou pro pai dele. A resposta: mentirosa é sua mãe. Super didático, impressionante. Ainda me mete no meio da sujeirada dele.

Nesse meio tempo já aconteceram outros problemas, mas tenho relevado e procuro ao máximo não me meter. Podem me acusar do que for, mas nunca falei mal do pai dele pra ele. Se ele vai se decepcionar, vai ser pelos próprios olhos e ouvidos. Afinal, eu não preciso dar corda pra ninguém se enforcar. Ele faz isso sozinho. Inclusive porque o Vítor já me contou algumas coisas que eu sei que são verdade - conheço bem meu filho, sei qdo está inventando e qdo está relatando e quando falei para o pai dele, a resposta foi: ele está inventando. Resumo: acusa o próprio filho de ser mentiroso.

Mas o que motivou esse post foi algo que o Vítor disse hoje, quando voltou da visita. Um comentário simples, mas que vi ser recheado de mágoa. Não aconteceu nada de mais, não foi um grande problema. Mas foi mais uma mentira e o Vítor não é bobo. Por algum motivo - talvez para convencer o menino a ir, já que ele hoje não queria ir - o pai prometeu um novo dvd do Pica-Pau. E, por algum motivo (embora não me surpreenda nada) ele não cumpriu. Vítor chegou aqui no meu quarto e disse: mãe, porque meu pai é tão mentiroso? Dava pra ver que ele não estava acusando, reclamando, nada. Somente constatando, desapontado. Dá pra imaginar a saia justa? Sorte que o Gustavo estava comigo e demos uma dourada na pílula, dissemos que talvez ele tenha esquecido e coisa e tal. Reforçamos novamente que, cada vez que ele quiser alguma coisa, fale diretamente com a gente, que se ele estiver merecendo e nós tivermos dinheiro, ele vai ter. E aproveitamos pra dizer pra não esperar muito do pai dele, pra não ficar triste depois. Que falasse conosco e a gente ia ver o que poderia ser feito.

Tenho plena consciência de que, uma hora, não vou conseguir mais proteger meu filho da decepção. Bem, pelo menos não poderei também ser culpada de construir uma linda imagem de pai, porque se não falo mal dele, tampouco falo bem também. Seria pedir demais de mim depois de tudo o que ele fez comigo - que não foi pouco. Se tenho que elogiar alguém por ser pai e se tenho que construir uma boa imagem de pai, esse mérito vai todo para o Gu, que chegou em nossa vida qdo o Vítor tinha um ano e meio e de lá pra cá ele saiu da completa ignorância (de não saber mesmo) sobre como criar uma criança, para um verdadeiro comportamento de pai. Me orgulha ver meu amor educando o Vítor, do jeito que ele sabe, errando muitas vezes, mas sempre com muito carinho e muito amor. Na verdade, ele tem mais paciência que eu na maioria das vezes. Hoje, por exemplo, passou 1 hora e meia ensinando o Vítor a jogar xadrez. Eu teria desistido nos primeiros 15 minutos, confesso.

De qualquer modo, paciência. A vida é assim mesmo. Só vai me restar pegar meu pequeno no colo, beijá-lo e abraçá-lo muito no dia em que as coisas se mostrarem como elas realmente são. O que tiver de ser, será...

Acordada cedo num sábado - só pode ser milagre


E eis que eu, euzinha, estou aqui acordadíssima - tá bom, nem tão acordada assim - num belo sábado de manhã, às 09h15 da manhã. E não deve ser um milagre tão milagroso assim, já que nem está chovendo. É bem verdade que chover em Brasília em agosto deixou de ser milagre, este ano choveu aqui depois de 20 anos ou mais sem uma gota d'água nesta época.

Bem, mas o negócio é que estou de pé desde às 06h50 da manhã. Isso tudo porque consegui despachar o fantasma assombroso da ex-faxineira e consegui uma nova, que só pode vir no sábado, mas que tem um bom humor maravilhoso que compensa qualquer coisa. Ela trabalha na escola do Vítor durante a semana, então faz um extra aqui aos sábados e ficamos todos felizes, né? Deus tinha que ser bonzinho comigo depois de meses aguentando a outra ogra e achando que eu é que era implicante.

O negócio é que ficar zumbizando a esta hora da manhã de sábado é muito ruim. Primeiro pq é muito cedo, eu não acordei direito e não estou com ânimo de fazer nada e nem de entabular uma conversa de gente com ninguém. Segundo porque minhas companheiras grávidas do twitter estão todas dormindo - afinal, assim como eu, todas também sofrem da insônia gestacional, o que faz com que em algum momento elas precisem dormir (agora, claro!). Então, fui passear pelos blogs grávidos e pelos recém-paridos e achei uma pérola da Lu Brasil, que vou reproduzir aqui. Não posso negar que animou minha manhã! kkkk

E no banheiro do IT CENTER
MULHER GORDA SEM NOÇÃO - “Você está enoooooooooooooooooooooooorme, imeeeeeeeeeeeeeeeeeeeensa, inchaaaaaaaaaaaada, ta de quantos meses?”

BANHEIRO FEMININO INTEIRO VIRA-SE PRA PROCURAR O SER DEFORMADO QUE MERECEU TANTO ELOGIO…

PRINCESINHA BONDOSA - “9 …e a senhora ta de quantos?”
MULHER GORDA SEM NOÇÃO ” Er…Não tô gravida nao”
PRINCESINHA BONDOSA - Ups”

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Eu e ela


E ela cresce cada dia mais!


quinta-feira, 3 de setembro de 2009

E eis que ela volta a rondar

Saiu parte dos resultados dos meus exames (que fiz hoje de manhã). E, aparentemente, estou com a danada de novo. É, ela mesmo, a tal da infecção urinária. Mas vamos ver, vou esperar sair o resto do resultado pra ligar pra minha GO e ler pra ela. E aí ver o que ela diz...

Não lembra que já tive antes? Então clique aqui.

33 semanas de gravidez


Como seu bebê está crescendo

O estirão continua: no fim desta semana, seu bebê pode já ter 44 centímetros de comprimento. A esta altura, ele deve estar posicionado com a cabeça para baixo -- é o que acontece com a maioria dos bebês --, mas pode ser que ainda mude de posição. Seu médico vai monitorar com atenção a posição do bebê nas próximas semanas. Alguns bebês resolvem ficar sentados, o que pode prejudicar a perspectiva de parto normal.

A cabeça do seu bebê ainda é relativamente flexível, e os ossos não se fundiram completamente. Um dos motivos para isso é facilitar a passagem pelo canal do parto. Mas os ossos do restante do corpo estão ficando cada vez mais rígidos. A pele do bebê também perde o aspecto avermelhado e enrugado.

Se for o seu primeiro filho, há mais chances de o bebê encaixar a cabeça na pelve esta semana, pressionando seu colo do útero. (Isso acontece com cerca de metade das mães de primeira viagem).

Para quem já teve outro filho, a previsão é que o encaixe aconteça uma semana antes do parto -- e em algumas mulheres o bebê só "desce" no começo do trabalho de parto.

Como fica sua vida


Talvez seus pés, suas mãos, seu rosto e seus tornozelos estejam um pouco inchados. A retenção de líquidos, também conhecida como edema, costuma ser pior quando está muito calor, e no fim do dia. O surpreendente é que o que ajuda é beber mais líquido, e não menos. Portanto, capriche nos sucos e na água.

Também tente reduzir o consumo de sal e de açúcar e descanse com os pés para cima. Se por acaso o inchaço for muito grande ou repentino, e você começar a sentir dor de cabeça, é melhor procurar ajuda médica para medir sua pressão, porque esses podem ser os sintomas da pré-eclâmpsia.

Dicas úteis

Você já começou a produzir leite? Converse com quem já amamentou para saber o que esperar dos primeiros dias. Dar o peito ao seu filho é uma experiência incrível -- mas tem lá seus segredos.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Dia de consultas e de boas notícias

Hoje tivemos consulta com nossa amada obstetra. Dia de tirar muitas dúvidas, como a possível baixa nos hormônios, as contrações de Braxton Hicks mais frequentes, as dores que ando sentindo, etc.

A primeira boa notícia é que só engordei 500g no último mês. Fiquei muito feliz, isso é sinal de que a intolerância à glicose também deve estar controlada. Cortar o açúcar fez toda a diferença! A segunda boa notícia é que a pressão continua ótima, baixinha, 12x7. A terceira boa notícia é que a barriga está crescendo direitinho e do tamanho esperado para a idade gestacional (não entendo porque o povo insiste em dizer que tá imeeeennnnnssssa. Pode estar, mas o tamanho é esse mesmo, ué! rs).

Vitaminas com zinco pra melhorar o humor e a disposição. Exame de urina pra ver se as contrações não estão sendo causadas por uma possível infecção urinária. Exames de sangue pra ver se todo o resto está bem. E a recomendação de, se os exames não disserem nada contra, voltar a trabalhar fisicamente na semana que vem. O isolamento pode estar me deixando mais pra baixo.

Vale ressaltar uma coisa que gosto muito nela e que ela falou hoje e me deixou muito feliz: todas as vezes que ela vai ouvir os movimentos e os batimentos da Alice, ela sorri. Hoje ela disse: "posso ter milhares de pacientes e ver isso todos os dias. Mas sempre me emociono quando escuto o bebê. É maravilhoso saber que tem um ser aí dentro!" É lindo saber que você está sendo atendida por uma profissional que, apesar de estar na rotina, não perdeu a sensibilidade, não é?

Na consulta do oftalmo também só boas notícias: o grau está estabilizado e nada de lesões na retina. É a primeira vez que fico tanto tempo sem ter nenhumazinha, isso é muito bom. Acho que Deus tá com dó de mim, os sintomas da gravidez já são suficientes, né? kkkkk Nada de exames para averiguar o andamento do ceratocone, não adiantaria, já que os hormônios da gravidez alteram tudo. Mas está tudo tão bem que nem tenho pensado nisso também, vamos deixar pra depois, né?

Vou fazer os exames esta semana ainda, depois dou notícias!

  ©Template designer adapted by Ana by anA.