Bem, a longa espera pela Alice acabou. E como todos sabem, eu não seria uma boa mãe de dois se mantivesse um blog com o nome de só um, certo?
Então, eis que mudamos de casa. Visitem-nos no
Um beijo a todos e obrigada por nos acompanhar!!
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009
domingo, 1 de novembro de 2009
Enfim, o relato de parto!
Demorei, mas finalmente estou escrevendo o meu relato de parto. Acho que parte desta demora vem do fato de que, depois deste post, vou encerrar este blog. Não estamos mais Esperando Alice e não tem o menor sentido manter um blog só com o nome dela quando eu tenho outro amorzinho na minha vida, que me gera materiais muito interessantes para o blog! rs
Bem, mas vamos ao que interessa. Eu tive intolerância à glicose durante a gravidez. Não cheguei a ter diabetes gestacional, mas fiquei a um passo disso. E, como eu contei neste post aqui, isso pode dar problemas no bebê ao nascer. Então, entre outros cuidados que fui obrigada a tomar, como cortar todo o açúcar, fiquei avisada pela médica de que a gravidez não passaria da 40a semana.
E as semanas foram passando, passando e nada de trabalho de parto, nada da Alice querer nascer. Na 38a semana, exame de toque: colo fechadíssimo. Na 39a o mesmo. Quando eu estava pra completar as 40, outro exame, com a doutora ainda forçando pra ver se abria um pouquinho o útero e nada. Então, ela olhou pra mim e disse: hoje ou amanhã. Me pegou completamente de surpresa, porque eu até estava preparada para o dia seguinte, mas no mesmo dia? Liguei pro Gustavo (dessa vez eu tinha ido com a minha mãe) pra perguntar a opinião dele, mas a criatura não me atendeu e, no fim das contas, escolhi mesmo para o dia seguinte. Seria uma sexta-feira (melhor pra ele se organizar no trabalho), seria dia 16 (Vítor nasceu num 16 também, mas de janeiro) e o horário seria mais propício pra não receber visitas nas primeiras horas após o parto (ela marcou pro início da noite).
No dia seguinte, eu e Gu fomos comer um café colonial, já que eu teria que fazer jejum absoluto a partir das 10 horas da manhã. Antes disso, levamos o Vítor na escola e o enchemos de beijos (ele já tinha contado pra meio mundo que a irmã ia nascer). Qdo deu 14 horas, estávamos no hospital, dando entrada nos papéis da internação. Logo depois fomos para o quarto. Tinhamos acabado de entrar quando chega minha irmã e meu pai, com um lindo arranjo de flores, fiquei emocionada. Minha irmã fez questão de frisar que, pelo meu pai, ele tava lá antes de mim...kkkk
Bem, era pra irmos pro Centro Cirúrgico às 17 horas, mas teve um pequeno atraso e subi por volta das 17h40. Aí confesso que eu, que não estava nervosa ainda, fiquei. Sem contar que caminhar pelos corredores do hospital com aquela bela camisola que tem um rombo nas costas não é nada confortável. Mas cheguei lá, minha médica super simpática conversou comigo e eu fui pra dentro da sala de cirurgia. O anestesista não era lá muito simpático não, mas deu pra perceber que era muito eficiente e isso é mais importante. Sentei na maca e a enfermeira veio me ajudar a ficar na posição certa pra anestesia. Como Gu não poderia ficar na sala neste momento, eu tava me sentindo muito sozinha e fiquei meio receosa. Aí perguntei a ela se eu podia segurar a mão dele, apoio emocional mesmo. E me surpreendi quando ela me abraçou e disse: fique à vontade. Lindo!!!
No fim das contas, a anestesia doeu muito menos do que o soro (esse sim doeu pra cacete!) e eu logo deitei na maca. Senti um enjôozinho e perguntei ao anestesista se era normal. Ele confirmou, colocou um paninho do meu lado e virou meu rosto, disse que seu eu quisesse vomitar seria normal, por isso eles pedem jejum. Mas passou logo.
Gu entrou na sala, todo "uniformizado" e, pela cara, sem um pingo de nervosismo! rs Foi mandado lá pro cantinho da sala e me contou que tinha uma enfermeira que tava só tomando conta dele. Disse que perguntou pra ela: você é a enfermeira responsável pelo pai? E ela: mais ou menos. E riu. Na hora H, dra Adriana falou: pai, tá chegando, vem ver e bater as fotos! E quando Alice nasceu, ela nos disse: olha, se vc não quiser ficar com ela, pode me dar, porque essa menina é linda!! E eu fiquei ainda mais emocionada, que gentileza, né? No nascimento do Vítor o diabo do médico ficou contando sobre uma briga que tinha tido com sei lá quem, aff!
Aí a enfermeira me trouxe a Alice e, claro me acabei de chorar. Logo ela foi embora e o Gu foi atrás, bem mandado que é. Eu já tinha avisado: eu posso estar morrendo, vc não liga pra mim e vai atrás dela! rs E foi então que comecei a ter muita falta de ar e chamei o anestesista. Não sei se foi da emoção, só sei que meus batimentos que estavam sempre em torno de 98, caíram pra 86. Ele injetou algo em mim e avisou que eu ia ficar com um pouco de sono (deve ter sido um calmante) e fiquei respirando fundo, tentando me acalmar. Era como se alguém tivesse sentado em cima do meu pulmão. Mas logo passou e fiquei quietinha. Terminaram tudo e me levaram pra sala de recuperação, onde toda hora o Gu ia me dar informações sobre a Alice. Marido atenciosíssimo este meu, sabia que eu estava louca pra saber o que tava acontecendo.
Dessa vez me recuperei super rápido da anestesia, logo eu estava mexendo os pés. E fazia com bastante teatro, que era pra elas verem logo e me mandarem pro quarto. Logo Gu trouxe a Alice, ele mesmo carregando, lindo de se ver. Me entregaram ela, que já começou a mamar. Passados mais uns 30 min, fomos pro quarto. Eu, boba, pensando que talvez meu pai estivesse ainda por lá me esperando, fico de cara de ver que tem uma comissão de frente à minha espera: meu pai, minha mãe, minha irmã e o Vítor, todos ansiosos! rsrs
A enfermeira foi super simpática e pediu que esperassem um minutinho no corredor, pois iam me mudar de cama e o Vítor poderia assustar com os lençóis sujos de sangue. Rapidinho ela fez a operação e ainda escondeu tudo atrás dela quando ele entrou. Quando todo mundo entrou, né? Olharam, babaram por 5 minutos ou menos foram embora. Por isso amo minha família: ficaram o suficiente pra ver como estávamos e fazer com que eu soubesse que eles se importam e nos amam. E são capazes de entender que aquele é um momento delicado, onde eu precisava de paz e irem embora.
A 1a noite foi a mais cansativa. O soro, o fato de que eu não podia levantar, as enfermeiras entrando toda hora, as mamadas... não dormi direito, nem o Gu. Uma enfermeira o ensinou a trocar as fraldas e ele fez isso durante todo o resto do tempo. Aliás, cuidou de tudo, um amor. No meio da madrugada, um susto: Alice se engasga com algo, golfa umas coisas escuras, levo um susto e grito pro Gu chamar a enfermeira que veio tão rápido que parece que se materializou lá. Eles correm com ela lá pra fora e eu angustiada, esperando notícias. Daqui a uns minutos voltam os dois, ela me pedindo perdão pelo desespero, mas explicou que eram resquícios do parto e que foi preciso uma sucção, que não dava pra explicar primeiro, era preciso agir. E tudo ficou bem.
No dia seguinte de manhã vieram me tirar o soro e me levar pro banho. Tudo bem até que saí do chuveiro e acho que tive uma queda de pressão. Muito glamour sair do banheiro agarrada com a enfermeira, né? rs O resto do dia foi tranquilo, Alice foi mais umas duas vezes fazer exame de hipoglicemia e tudo estava ótimo. Família veio visitar de novo, rapidamente. Meu pai me trouxe duas garrafas de água de coco, pra hidratar (ele sabe que eu amo). De noite veio a médica, me examinou, deu parabéns e deixou a alta assinada pra manhã seguinte. A noite sem o soro e comigo podendo levantar foi muito mais produtiva, descansamos um pouco mais.
Assim vamos seguindo a vida. Gu ficou comigo a primeira semana, cuidou de tudo. Fazia almoço, lavava roupa, lavava louça, acordava cedo pra levar o Vítor pra escola e ainda trocava as fraldas. Na segunda semana ele voltou pro trabalho e minha mãe ficou comigo. Agora estarei por minha conta. Os dias vão passando, tivemos alguns dissabores que nos magoram muito, mas olhar pros nossos filhos nos alegra e aquece o coração. Nada nem ninguém vai conseguir tirar essa alegria de nós. Porque olhar pra eles e pro nosso amor, faz com que vejamos que tudo o mais pode até ser dolorido e injusto, mas nosso pequeno núcleo familiar tem amor e alegria suficiente pra nos manter e nos levar adiante!
Bem, mas vamos ao que interessa. Eu tive intolerância à glicose durante a gravidez. Não cheguei a ter diabetes gestacional, mas fiquei a um passo disso. E, como eu contei neste post aqui, isso pode dar problemas no bebê ao nascer. Então, entre outros cuidados que fui obrigada a tomar, como cortar todo o açúcar, fiquei avisada pela médica de que a gravidez não passaria da 40a semana.
E as semanas foram passando, passando e nada de trabalho de parto, nada da Alice querer nascer. Na 38a semana, exame de toque: colo fechadíssimo. Na 39a o mesmo. Quando eu estava pra completar as 40, outro exame, com a doutora ainda forçando pra ver se abria um pouquinho o útero e nada. Então, ela olhou pra mim e disse: hoje ou amanhã. Me pegou completamente de surpresa, porque eu até estava preparada para o dia seguinte, mas no mesmo dia? Liguei pro Gustavo (dessa vez eu tinha ido com a minha mãe) pra perguntar a opinião dele, mas a criatura não me atendeu e, no fim das contas, escolhi mesmo para o dia seguinte. Seria uma sexta-feira (melhor pra ele se organizar no trabalho), seria dia 16 (Vítor nasceu num 16 também, mas de janeiro) e o horário seria mais propício pra não receber visitas nas primeiras horas após o parto (ela marcou pro início da noite).
No dia seguinte, eu e Gu fomos comer um café colonial, já que eu teria que fazer jejum absoluto a partir das 10 horas da manhã. Antes disso, levamos o Vítor na escola e o enchemos de beijos (ele já tinha contado pra meio mundo que a irmã ia nascer). Qdo deu 14 horas, estávamos no hospital, dando entrada nos papéis da internação. Logo depois fomos para o quarto. Tinhamos acabado de entrar quando chega minha irmã e meu pai, com um lindo arranjo de flores, fiquei emocionada. Minha irmã fez questão de frisar que, pelo meu pai, ele tava lá antes de mim...kkkk
Bem, era pra irmos pro Centro Cirúrgico às 17 horas, mas teve um pequeno atraso e subi por volta das 17h40. Aí confesso que eu, que não estava nervosa ainda, fiquei. Sem contar que caminhar pelos corredores do hospital com aquela bela camisola que tem um rombo nas costas não é nada confortável. Mas cheguei lá, minha médica super simpática conversou comigo e eu fui pra dentro da sala de cirurgia. O anestesista não era lá muito simpático não, mas deu pra perceber que era muito eficiente e isso é mais importante. Sentei na maca e a enfermeira veio me ajudar a ficar na posição certa pra anestesia. Como Gu não poderia ficar na sala neste momento, eu tava me sentindo muito sozinha e fiquei meio receosa. Aí perguntei a ela se eu podia segurar a mão dele, apoio emocional mesmo. E me surpreendi quando ela me abraçou e disse: fique à vontade. Lindo!!!
No fim das contas, a anestesia doeu muito menos do que o soro (esse sim doeu pra cacete!) e eu logo deitei na maca. Senti um enjôozinho e perguntei ao anestesista se era normal. Ele confirmou, colocou um paninho do meu lado e virou meu rosto, disse que seu eu quisesse vomitar seria normal, por isso eles pedem jejum. Mas passou logo.
Gu entrou na sala, todo "uniformizado" e, pela cara, sem um pingo de nervosismo! rs Foi mandado lá pro cantinho da sala e me contou que tinha uma enfermeira que tava só tomando conta dele. Disse que perguntou pra ela: você é a enfermeira responsável pelo pai? E ela: mais ou menos. E riu. Na hora H, dra Adriana falou: pai, tá chegando, vem ver e bater as fotos! E quando Alice nasceu, ela nos disse: olha, se vc não quiser ficar com ela, pode me dar, porque essa menina é linda!! E eu fiquei ainda mais emocionada, que gentileza, né? No nascimento do Vítor o diabo do médico ficou contando sobre uma briga que tinha tido com sei lá quem, aff!
Aí a enfermeira me trouxe a Alice e, claro me acabei de chorar. Logo ela foi embora e o Gu foi atrás, bem mandado que é. Eu já tinha avisado: eu posso estar morrendo, vc não liga pra mim e vai atrás dela! rs E foi então que comecei a ter muita falta de ar e chamei o anestesista. Não sei se foi da emoção, só sei que meus batimentos que estavam sempre em torno de 98, caíram pra 86. Ele injetou algo em mim e avisou que eu ia ficar com um pouco de sono (deve ter sido um calmante) e fiquei respirando fundo, tentando me acalmar. Era como se alguém tivesse sentado em cima do meu pulmão. Mas logo passou e fiquei quietinha. Terminaram tudo e me levaram pra sala de recuperação, onde toda hora o Gu ia me dar informações sobre a Alice. Marido atenciosíssimo este meu, sabia que eu estava louca pra saber o que tava acontecendo.
Dessa vez me recuperei super rápido da anestesia, logo eu estava mexendo os pés. E fazia com bastante teatro, que era pra elas verem logo e me mandarem pro quarto. Logo Gu trouxe a Alice, ele mesmo carregando, lindo de se ver. Me entregaram ela, que já começou a mamar. Passados mais uns 30 min, fomos pro quarto. Eu, boba, pensando que talvez meu pai estivesse ainda por lá me esperando, fico de cara de ver que tem uma comissão de frente à minha espera: meu pai, minha mãe, minha irmã e o Vítor, todos ansiosos! rsrs
Aqui ela aprendeu a fazer uma das 3 coisas que ela mais faz (as outras são dormir e sujar a fralda! rs)
A enfermeira foi super simpática e pediu que esperassem um minutinho no corredor, pois iam me mudar de cama e o Vítor poderia assustar com os lençóis sujos de sangue. Rapidinho ela fez a operação e ainda escondeu tudo atrás dela quando ele entrou. Quando todo mundo entrou, né? Olharam, babaram por 5 minutos ou menos foram embora. Por isso amo minha família: ficaram o suficiente pra ver como estávamos e fazer com que eu soubesse que eles se importam e nos amam. E são capazes de entender que aquele é um momento delicado, onde eu precisava de paz e irem embora.
A 1a noite foi a mais cansativa. O soro, o fato de que eu não podia levantar, as enfermeiras entrando toda hora, as mamadas... não dormi direito, nem o Gu. Uma enfermeira o ensinou a trocar as fraldas e ele fez isso durante todo o resto do tempo. Aliás, cuidou de tudo, um amor. No meio da madrugada, um susto: Alice se engasga com algo, golfa umas coisas escuras, levo um susto e grito pro Gu chamar a enfermeira que veio tão rápido que parece que se materializou lá. Eles correm com ela lá pra fora e eu angustiada, esperando notícias. Daqui a uns minutos voltam os dois, ela me pedindo perdão pelo desespero, mas explicou que eram resquícios do parto e que foi preciso uma sucção, que não dava pra explicar primeiro, era preciso agir. E tudo ficou bem.
No dia seguinte de manhã vieram me tirar o soro e me levar pro banho. Tudo bem até que saí do chuveiro e acho que tive uma queda de pressão. Muito glamour sair do banheiro agarrada com a enfermeira, né? rs O resto do dia foi tranquilo, Alice foi mais umas duas vezes fazer exame de hipoglicemia e tudo estava ótimo. Família veio visitar de novo, rapidamente. Meu pai me trouxe duas garrafas de água de coco, pra hidratar (ele sabe que eu amo). De noite veio a médica, me examinou, deu parabéns e deixou a alta assinada pra manhã seguinte. A noite sem o soro e comigo podendo levantar foi muito mais produtiva, descansamos um pouco mais.
E fomos embora pela manhã, após mais um exame de glicemia na princesa e de furar as orelhinhas (por enquanto não dói, melhor fazer logo). Chegamos em casa e o Vítor tava doidinho pra pegar a irmã, vontade satisfeita logo, né? Com um irmão tão coruja, não custa fazer as vontades! Agora estamos aqui, Alice completou 15 dias fofa e linda. Nasceu com 3,755 kg, saiu com 3,500 e já recuperou o peso que tinha ao nascer. Nasceu com 52 cm e já cresceu 2,5 cm. Não chora pra mamar, só resmunga. Choro mesmo só nos primeiros dias pra trocar a fralda e pra tomar banho, agora tá mocinha e não chora mais. Só se eu não escuto o choramingo, mas é só um choro de 10 segundos, do tipo: "como é, não tá me ouvindo não?"No colinho do irmão
Assim vamos seguindo a vida. Gu ficou comigo a primeira semana, cuidou de tudo. Fazia almoço, lavava roupa, lavava louça, acordava cedo pra levar o Vítor pra escola e ainda trocava as fraldas. Na segunda semana ele voltou pro trabalho e minha mãe ficou comigo. Agora estarei por minha conta. Os dias vão passando, tivemos alguns dissabores que nos magoram muito, mas olhar pros nossos filhos nos alegra e aquece o coração. Nada nem ninguém vai conseguir tirar essa alegria de nós. Porque olhar pra eles e pro nosso amor, faz com que vejamos que tudo o mais pode até ser dolorido e injusto, mas nosso pequeno núcleo familiar tem amor e alegria suficiente pra nos manter e nos levar adiante!
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Um dia especial
Hoje percebo uma certa excitação no ar. O Gu não pára de me perguntar o que quero pra amanhã, minha mãe me liga perguntando o melhor horário para que ela e minha irmã venham... e eu sem entender o que é que tem de tão importante amanhã. Afinal, minha mãe é tão de casa que tem o adesivo pra entrar a vontade no condomínio, além da chave da minha casa. Por que diabos ela está me perguntando a melhor hora de vir na minha casa??
Até que a ficha cai: amanhã é o meu aniversário, quando farei 31 anos. No meio de toda essa agitação do nascimento da Alice, esqueci completamente do meu aniversário. E vieram me perguntar o que eu quero de presente de aniversário. Não tenho a menor idéia! O que eu gostaria de ganhar, sendo que tenho uma família linda que acabou de aumentar?
E tudo isso que escrevi aí em cima foi só um preâmbulo para dizer o que eu realmente quero dizer neste post. Muitas vezes, durante esta gravidez, eu me perguntei se eu seria capaz de amar a Alice como eu amo o Vítor. Porque me parecia tão surreal esse negócio de "amar todos os filhos do mesmo jeito". Mas hoje, olhando para essa pequena princesa, eu posso dizer: eu a amo do mesmo jeito que amei o Vítor quando ele nasceu. Do mesmo jeitinho.
Por isso posso dizer, sem medo, que meu presente neste aniversário, já foi dado por Deus: um marido maravilhoso, que se esforça ao máximo pra fazer tudo que é preciso; um filho lindo e inteligente, que eu amo demais e me enche de orgulho a cada dia; e uma filha linda que entrou na minha vida agora e tem enchido meu coração de tanto amor, que nem sinto direito as dores da cesárea, nem de nada mais...
Até que a ficha cai: amanhã é o meu aniversário, quando farei 31 anos. No meio de toda essa agitação do nascimento da Alice, esqueci completamente do meu aniversário. E vieram me perguntar o que eu quero de presente de aniversário. Não tenho a menor idéia! O que eu gostaria de ganhar, sendo que tenho uma família linda que acabou de aumentar?
E tudo isso que escrevi aí em cima foi só um preâmbulo para dizer o que eu realmente quero dizer neste post. Muitas vezes, durante esta gravidez, eu me perguntei se eu seria capaz de amar a Alice como eu amo o Vítor. Porque me parecia tão surreal esse negócio de "amar todos os filhos do mesmo jeito". Mas hoje, olhando para essa pequena princesa, eu posso dizer: eu a amo do mesmo jeito que amei o Vítor quando ele nasceu. Do mesmo jeitinho.
Por isso posso dizer, sem medo, que meu presente neste aniversário, já foi dado por Deus: um marido maravilhoso, que se esforça ao máximo pra fazer tudo que é preciso; um filho lindo e inteligente, que eu amo demais e me enche de orgulho a cada dia; e uma filha linda que entrou na minha vida agora e tem enchido meu coração de tanto amor, que nem sinto direito as dores da cesárea, nem de nada mais...
sábado, 17 de outubro de 2009
Alice finalmente veio ao mundo, na noite desta sexta-feira, 16 de outubro. De cesárea, pesando 3,755 kg e medindo 52 cm, grandona, cabeluda e linda! Qdo sairmos do hospital, dou mais notícias!
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Estar nesta reta final da gravidez é como estar sentada na estação esperando um trem. Só que além da estação ficar bem no meio da cidade, onde todo mundo passa toda hora, nem você nem ninguém tem a menor idéia da hora em que o trem vai passar.
Como você está sentada no meio da cidade e tem um monte de gente que você conhece passando toda hora, é obrigada a responder praticamente a mesma pergunta toda hora. São perguntas retóricas, meio que pra mostrar que as pessoas estão interessadas e preocupadas, que gostam de você: "e aí, o trem ainda não passou?", "nem previsão ainda?", "nada até agora?".
São perguntas retóricas, porque as pessoas sabem que se você ainda está ali, é porque o trem ainda não passou. E elas também sabem que não tem como você saber quando é que o trem vai finalmente passar, porque não adianta colocar o ouvido no trilho do trem pra ouvir se ele está vindo. Se você pode ouvir, é porque está tão perto que outros sinais já mostraram o mesmo pra você.
Eu já li um livro de 700 páginas nesse meio tempo, já vi um monte de filmes (no cinema e em casa), já dormi mais do que na minha vida inteira. E nada do trem. Agora estou recomeçando outro livro de umas 600 páginas que li no início do ano, tudo para me distrair enquanto isso.
E segue a espera...
Como você está sentada no meio da cidade e tem um monte de gente que você conhece passando toda hora, é obrigada a responder praticamente a mesma pergunta toda hora. São perguntas retóricas, meio que pra mostrar que as pessoas estão interessadas e preocupadas, que gostam de você: "e aí, o trem ainda não passou?", "nem previsão ainda?", "nada até agora?".
São perguntas retóricas, porque as pessoas sabem que se você ainda está ali, é porque o trem ainda não passou. E elas também sabem que não tem como você saber quando é que o trem vai finalmente passar, porque não adianta colocar o ouvido no trilho do trem pra ouvir se ele está vindo. Se você pode ouvir, é porque está tão perto que outros sinais já mostraram o mesmo pra você.
Eu já li um livro de 700 páginas nesse meio tempo, já vi um monte de filmes (no cinema e em casa), já dormi mais do que na minha vida inteira. E nada do trem. Agora estou recomeçando outro livro de umas 600 páginas que li no início do ano, tudo para me distrair enquanto isso.
E segue a espera...
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Nada de mudar o nome do blog e sobre visitas na maternidade
Aliás, nunca este nome esteve tão atual, não é mesmo? rs De qualquer modo, até sexta ela estará aqui.
Uma amiga minha, que eu adoro, me lembrou - muito bem lembrado - de que seria bom lembrar aqui das minhas, digamos, restrições, quanto a visitas na maternidade.
É claro que eu vou adorar receber a visita e o carinho de todos que querem conhecer nossa pequena. Só imploro: não me visitem na maternidade. Pra mim, maternidade é hospital. E no hospital eu fico um caco.
Começa pelo parto. Normal ou cesárea, não faz diferença, esgota do mesmo jeito (pra mim). No do Vítor, fiquei cansadíssima, só queria saber de dormir. O que é meio impossível de fazer, quando as enfermeiras entram de duas em duas horas e acendem a luz na sua cara a cada vez que entram.
Aí tem o negócio do soro, os remédios, enfim, não rola. Pra mim aquilo é um lugar de passagem e quanto menos eu ficar lá, melhor. E sem ninguém pra me observar de camisola e arrepiada.
Em casa sou outra pessoa. Lá as visitas são e serão sempre bem vindas!
Uma amiga minha, que eu adoro, me lembrou - muito bem lembrado - de que seria bom lembrar aqui das minhas, digamos, restrições, quanto a visitas na maternidade.
É claro que eu vou adorar receber a visita e o carinho de todos que querem conhecer nossa pequena. Só imploro: não me visitem na maternidade. Pra mim, maternidade é hospital. E no hospital eu fico um caco.
Começa pelo parto. Normal ou cesárea, não faz diferença, esgota do mesmo jeito (pra mim). No do Vítor, fiquei cansadíssima, só queria saber de dormir. O que é meio impossível de fazer, quando as enfermeiras entram de duas em duas horas e acendem a luz na sua cara a cada vez que entram.
Aí tem o negócio do soro, os remédios, enfim, não rola. Pra mim aquilo é um lugar de passagem e quanto menos eu ficar lá, melhor. E sem ninguém pra me observar de camisola e arrepiada.
Em casa sou outra pessoa. Lá as visitas são e serão sempre bem vindas!
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A Família Buscapé
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Quando você acha que a Alice vai chegar?
A Alice está assim...
E a mãe dela está assim...
Meses X Semanas
- 1 mês = 1º a 4º semana (22 de janeiro a 13 de fevereiro)
- 2 meses = 5º a 8º semana (20 de fevereiro a 13 de março)
- 3 meses = 9º a 13º semana (20 de março a 17 de abril)
- 4 meses = 14º a 17º semana (24 de abril a 15 de maio)
- 5 meses = 18º a 22º semana (22 de maio a 19 de junho)
- 6 meses = 23º a 27º semana (26 de junho a 24 de julho)
- 7 meses = 28º a 31º semana (30 de julho a 21 de agosto)
- 8 meses = 32º a 35º semana (28 de agosto a 18 de setembro)
- 9 meses = 36º a 40º semana (25 de setembro a 23 de outubro)
- Data prevista para o nascimento: 15 de outubro