terça-feira, 9 de junho de 2009

Quando o bebê nasce

Gostei muito deste post, da Adriana Negreiros, que está esperando a xará da minha bebê, no site do Bebê.com. Concordo plenamente com ela, tanto que quando o Vítor nasceu eu não contei pra ninguém, só para os amigos muito íntimos. E fiz questão de que minha mãe me ajudasse a "barrar" possíveis pretendentes a nos visitar no hospital. Pra mim, lá é só a família (e porque a minha família é pequena).

Tem mais: visitas em casa, antes da primeira semana, só as pessoas mais íntimas, como diz a colega: "aquelas que frequentam minha casa e me vêem de cabelos revoltos e camiseta furada". Depois da primeira semana tá liberado, já estou apta a fazer o social. Antes disso, me esqueçam! rs

"Quando a visita é um fardo

Sei que corro o risco de parecer grosseira, mas devo confessar: tenho pavor de visitas na maternidade.

Quando menciono as visitas, obviamente que não me refiro às minhas minhas amigas mais íntimas, aquelas que frequentam minha casa e me vêem de cabelos revoltos e camiseta furada. Visitas são aquelas pessoas que, ainda que movidas pela mais sincera simpatia, acorrem à maternidade para obedecer às regras de boa-conduta social. São os colegas que mal sabem o nome do meu marido, os parentes que não vejo há séculos, cidadãos que, decididamente, não quero que me vejam de camisola, olheiras e peitos de fora.

Até o nascimento da Emília, eu era uma dessas pessoas que cumpriam a tal função social. Mas tudo mudou quando me vi, numa tarde, com uma recém-nascida chorosa no colo, tendo que aprender os primeiros passos da amamentação ao mesmo tempo em que dois colegas de trabalho conversavam animadamente sobre esportes no sofá do quarto. Tudo o que eu mais queria naquele momento era que os rapazes chispassem da maternidade e me deixassem ali com meu bebê, sem me preocupar em me cobrir com mantas enquanto tentava – quem passou por isso sabe o quanto é duro – fazer com que a Emília conseguisse mamar.

Naquela mesma tarde, depois da visita dos garotos, fui acordada no melhor do sono por uma colega que, ao passar perto da maternidade, lembrou que eu havia dado à luz e decidiu subir para uma visitinha. Eu olhava para ela na esperança de que notasse o sono em meus olhos, mas nada. No dia seguinte, no meio de uma visita, fui ao banheiro chorar. Havia na suíte da maternidade, além de mim, uma senhora, um casal e uma criança muito pequena que insistia em puxar Emília pelo pé – quando ela acordou, berrando, tive certeza de que estava dentro de um pesadelo.

De lá para cá, só estive uma vez na maternidade, para conhecer a filha recém-nascida de uma amiga muito próxima. Quando ela estava grávida, me disse que eu era uma das poucas que poderia ir até lá, e eu acreditei. É assim que tenho feito agora, às vésperas de ter a Alice. Meus amigos mais íntimos estão avisados de que eles não só podem, como devem, me ver na maternidade. É uma alegria receber, em momento tão especial, as pessoas com as quais nos sentimos completamente à vontade – quem mora longe dos parentes, como eu, transmite para os amigos verdadeiros o sentimento de familiaridade.

Mas estão dispensados os que visitam maternidades porque as regras de etiqueta recomendam que seja assim. Não é por mal-querer, arrogância ou qualquer coisa que o valha. É simplesmente porque a intimidade é reservada aos íntimos. E nada pode ser mais íntimo para uma mulher – pelo menos, para mim – do que os primeiros momentos dela ao lado da criança que, nos últimos 9 meses, ela carregou na barriga.

P.S. Completei 38 semanas de gravidez e entrei de licença. No fim das contas, foi uma semana depois do que eu imaginava que conseguiria - o que, para mim, já é uma vitória e tanto."

5 comentários:

Blog da Grávda disse...

Penso exatamente assim! AMEI o post! Vou tentar ter o bebê sem ninguém ficar sabendo, pra evitar essas situações! Acho uma semana pouco! Só quero visita depois do primeiro mês. Eu nunca fui na casa dos outros antes do bebê completar um mês. Só na casa dos meus irmãos, é cla-ro! Acho indelicado a pessoa invadir a casa de quem acabou de parir...a mulher já tá lá, toda atarantada com o bebê, dormindo poucas horas por noite preocupada com mil coisas...aí ainda tem de fazer sala e oferecer cafezinho... valha-me!

Pior: e o povoque chega e ainda quer pegar o bebê no colo?? Vem com aquelas mãos sujas da rua, entra na maternidade e quer segurar aquele serzinho frágil... Pra que segurar um recém-nascido, gente???
adorei o post
beijos!

Lu Boury disse...

adorei o texto..realmente é mto chato fazer social quando nao se está nada sociável!!!

Cacau Ferreira disse...

O post é muito bom e deveria ser de utilidade pública, entrar prum manual de etiqueta ou coisa assim. No meu caso, eu quando tive minha filha havia horário pra visita e ele era bem curto, então preferi a galera que foi lá no hospital do que os inconvenientes que apareceram em casa - acredite - PRA ALMOÇAR uma semana depois!
Agora estou grávida de novo e pretendo ter um parto natural em casa de parto, portanto não haverá maternidade... pretendo fazer isso, só avisar pra galera um tempo depois pra não correr o risco de ter que parar no pé do fogão!
beijo

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